cnews 2506 banner 500x100px
cnews 2506 banner 500x100px

 crime

Quando os três poderes representam o crime organizado e fazem parte dele, o país inteiro está refém de facções.

Esta semana, uma pesquisa da Cambridge University Press mostrou que um em cada quatro brasileiros vive sob regras impostas por facções criminosas. O número é tão alarmante que até mesmo apresentadores do G1 — acostumados a defender criminosos e atacar policiais — não conseguiram esconder o espanto. É típico: quem defende bandido e ainda finge consolar no enterro da vítima. Pura cara de pau!

Mas quero a liberdade de discordar: para mim, não é apenas um em cada quatro. Somos todos reféns. Toda a população está submetida à liderança do crime, seja ele praticado por facções armadas ou por criminosos de terno e gravata que ocupam os palácios, o Congresso Nacional e principalmente os tribunais. Chega de tapar o sol com a peneira, chega de dourar a pílula. A verdade nua e crua é que o atual governo se tornou o braço político das facções, enquanto estas são o braço armado do governo. São irmãos siameses que destroem a nação em todas as direções.

O mais grave é que, gostemos ou não, não temos escolha. A quem recorrer? Aos ministros? Muitos chegaram lá promovidos justamente por sua ligação com organizações criminosas como PCC, MST e PT. O exemplo de Zanin — advogado de Lula, agora ministro — é emblemático. O Congresso também está tomado: parlamentares financiados por dinheiro do crime organizado chegaram ao poder. Não é só corrupção ou desvio de verba; é uma engrenagem montada há décadas e que se consolidou em Brasília.

O Nordeste tornou-se terreno fértil, com governadores altamente corruptos — quase todos alinhados à esquerda. Muitos deles hoje compõem ministérios do atual governo. Isso não é coincidência, mas sim parte de um plano de tomada de poder.

E o povo? O povo é distraído pelos futricos impostos pela mídia, que também se beneficia do crime. Enquanto isso, a degradação acelerou após tomarem a eleição de Bolsonaro em 2022, pois ele foi o único com coragem de denunciar e de lutar contra o crime e precisava ser neutralizado. O que antes era disfarçado virou escancarado: comícios em comunidades dominadas, ministros subindo o morro para conversar com facções, esposas de traficantes com carta branca no Ministério da Justiça. Lula se recusa a reconhecer PCC e CV como terroristas — assim como não reconhece Hamas e Hezbollah.

Estamos em um país dominado por marginais, e o presidente é o maior deles. Quando uma nação elege — com ou sem fraude — um criminoso condenado, envia ao mundo a mensagem de que o crime venceu. Alckmin, de mãos dadas com Lula, é a prova da normalização da corrupção.

Assim, muitos se assustam com a pesquisa que aponta que 1 em cada 4 brasileiros vive sob domínio das facções. Mas a verdade é mais dura: 4 em cada 4 estão rendidos. Ser honesto virou defeito, passível até de prisão. Idosos, mulheres, cidadãos sem antecedentes são condenados sem ampla defesa, enquanto criminosos são soltos em nome dos “direitos humanos”.

Diante disso, a pergunta é inevitável: o que vai acontecer com o Brasil? Não há saída interna. Estamos em um cativeiro nacional, sequestrados. O crime está no morro, nas ruas, nos palácios, no Congresso, nos tribunais e até na imprensa.

É por isso que muitos defendem que só uma intervenção externa, especialmente dos EUA, poderia impedir que o Brasil se torne um vizinho terrorista na América Latina. Isso não seria desrespeitar soberania — soberania e democracia já não existem mais. Seria impedir um genocídio silencioso que já acontece, marcado pela violência, criminalidade e impunidade.

Eduardo Bolsonaro estava certo: de dentro do país não havia mais nada a fazer. Sua chance era agir de fora para dentro.

Estamos todos reféns. Não adianta dizer que apenas uma parte vive sob o crime: o Brasil inteiro já está dominado. O que resta é encarar a realidade, buscar coragem e, após uma necessária neutralização dos cabeças do crime, tomar de volta as rédeas da nação. Caso contrário, viveremos uma vida sem liberdade, sem futuro, nas mãos de algozes amparados pelo Estado e protegidos pela mídia.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

Colabore e anuncie onde você encontra conteúdo de valor

qrcode adriana

 

prefeitura_macapa_2