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 direita burra

Sem saber o poder que tem e sem canalizar isso para um projeto de país, o maior inimigo é a própria ignorância.

Quando o conhecimento vira fardo

Às vezes, a ignorância é uma bênção.
O conhecimento, algumas vezes, torna-se um fardo para quem o possui sozinho e precisa lidar com os ignorantes que pensam saber muito. Infelizmente, estes são a maioria.

Não me encaixo em nenhum dos dois extremos — e calma, não sou “centrão”. Minha abordagem nasce de um projeto de país ou, mais precisamente, da ausência dele.
Não me considero ignorante que acha que sabe, nem detentora de todo o conhecimento. Mas me proponho a buscar aquele saber que me ajuda a olhar ao redor com discernimento, para tomar decisões tanto na vida pessoal quanto profissional, como jornalista e formadora de opinião.

“A ignorância conforta, mas o discernimento liberta — ainda que doa.”

O preço de enxergar o que poucos veem

Apesar de não carregar o peso de enxergar o que poucos veem — e por isso, muitas vezes, serem incompreendidos —, sinto empatia por quem carrega esse fardo.
Sei o quanto o país sofre com a falta de conhecimento e discernimento.
Quero aqui apenas tentar diminuir a distância entre o ignorante que pensa que sabe e o que sabe, mas é taxado de ignorante que "está dividindo a direita"

Bolsonaro, a liderança que acordou o país

Durante todo o governo Bolsonaro, nunca o questionei, ainda que nem sempre tenha concordado com suas decisões.
Mas quem sou eu para questionar alguém mais experiente, que conhece o funcionamento da estrutura política brasileira na palma da mão? Reconhecer isso é me colocar no meu lugar e confiar em quem sabe mil vezes mais do que eu.

Hoje, a maior liderança — e, na verdade, o instrumento que alavancou inúmeras lideranças políticas no Brasil — está presa sem crime.
Alguns o culpam por sua prisão, por “ter jogado nas quatro linhas”, por ter sido “frouxo”, como se fosse simples lutar quase sozinho contra um sistema inteiro.
Geralmente, são os mesmos que não têm coragem de fazer, em suas próprias escolhas, o que cobram dele por não ter feito.

“Flertar com o sistema seria fácil, mas também seria trair um propósito.”

A ingratidão da nova direita

Muitas lideranças ditas de direita, alçadas ao poder por causa de Bolsonaro, não tinham maturidade para estar lá.
Nenhuma delas tem 30 anos de experiência política para desdenhar de uma orientação do líder que usam e abusam quando precisam de votos.

É um misto de falta de maturidade, deslumbramento e, em alguns casos, falta de caráter.
Ser de direita não é atestado de bom caráter.
Há pessoas com mandato hoje, graças aos “Bolsonaros”, que têm outros planos — e não os incluem.

Essas são as que mais prejudicam um projeto de país que ainda nem nasceu, mas que está sendo rascunhado por Eduardo Bolsonaro, que, livre, está em uma nação que já passou por esse processo e agora recebe informações valiosas para manter vivo o sonho de endireitar o Brasil.

O Brasil não precisa de paliativos — precisa de cura

Sempre digo que nosso país não precisa de remendos, precisa de cura.
Vejo pessoas da direita querendo apenas um paliativo moral, porque “Lula ninguém aguenta mais”.
Essas pessoas não aprenderam nada com o teatro das tesouras entre PT e PSDB.

Elas sequer compreendem a dimensão das batalhas que Bolsonaro travou, enquanto presidente, para que fossem verdadeiramente livres um dia.
Ser anti-Lula é fácil.
Mas ter coragem para lutar por quem representa seus valores e sonhos de país — isso é para poucos.

2022 não foi uma eleição: foi um divisor de águas

Se você ainda não entendeu o que aconteceu em 2022, continuará falando de 2026 como se fosse “só mais uma eleição”.
E, assim, vai cair nas mesmas armadilhas, desperdiçando energia em brigas inúteis e distrações planejadas.

Centenas de pessoas estão presas sem crime.
Outras tantas estão sendo caladas através do uso do Judiciário.
O sistema quer aniquilar a direita, e a forma mais eficaz não é dividi-la, mas distraí-la para que ela não enxergue a gravidade da situação.

“O sistema não precisa vencer a direita — basta fazê-la olhar para o lado errado.”

O verdadeiro inimigo está dentro

O maior inimigo da direita é ela mesma.
Não é uma cegueira ideológica, é estratégica — uma incapacidade de enxergar o que realmente está em jogo.
Não se trata de carreiras ou cargos, mas de uma nação inteira.

Poucos têm essa consciência.
Poucos estão tomando decisões com base nela — e são justamente esses que merecem conduzir o processo, se quisermos existir como força política e ter voz nas decisões que moldarão o Brasil pelos próximos 50 anos.

Um país refém do sistema

Somos um narcoestado.
Temos ministros da Suprema Corte sancionados por violar direitos humanos.
O mundo inteiro já reconhece a gravidade da nossa situação — menos parte da nossa própria direita, que prefere se preocupar com eleição.

A transformação que tanto sonhamos não virá dos ingratos, mas de quem paga o preço da perseguição há anos.
De quem conhece o jogo, sabe jogar sem se sujar, sentar sem comungar e negociar sem se vender.

“Os verdadeiros líderes não são os que falam mais alto, mas os que permanecem de pé quando todos se ajoelham.”

A esperança chamada Eduardo

Quem dera pudéssemos ouvir o direcionamento do nosso único líder — mas até isso está proibido.
Ainda assim, há em Eduardo Bolsonaro uma centelha de esperança.
Ele tem a visão do pai e está se preparando, recebendo o conhecimento que o pai, por circunstâncias alheias, não pôde ter.

Creio que Eduardo irá além de Bolsonaro.
E, se insistirem em mantê-lo inelegível, Eduardo não será um “poste” — será o verdadeiro herdeiro político capaz de implantar o que sonhamos para o país.

E se, ilegalmente, tentarem impedi-lo, ainda há outros filhos — e a esposa — pois os únicos verdadeiramente fiéis são os que carregam o sobrenome e pagam o preço.
Ninguém sofreu, sofre e sofrerá mais do que a família Bolsonaro.

“Quando um sistema insiste em destruir um clã, é porque é justamente esse clã que ele não consegue controlar.”

A direita distraída

A falta de conhecimento, o emburrecimento e a incapacidade de perceber o próprio poder são os maiores inimigos da direita.
Uma multidão que poderia ser liberta volta ao cativeiro com os próprios pés, orgulhosa por dizer que “não é gado do Bolsonaro”.

A estratégia do sistema é a mesma.
Pena que a direita ainda não percebeu — ou escolheu a conveniência de não perceber.

Neste contexto, é menos nocivo um centrista escancarado e experiente do que alguém que chegou ao poder por causa de Bolsonaro e hoje finge que ele nunca existiu.

A ingratidão é um dos piores defeitos de quem deseja permanecer na vida pública.
Boa sorte a esses — mas não contem comigo na plateia.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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