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moraes

Uma justiça que já extrapolou todos os limites da lei que um dia vigorou no Brasil. Hoje, a lei é um homem.

Para quem acompanha, minimamente, o que está acontecendo no Brasil de 2019 até hoje, essa é a conclusão a que chegamos. O pagador de impostos sustenta, com lagosta e vinhos caros, o judiciário brasileiro, enquanto este, pelo menos nas Cortes Superiores, cuja ocupação dos cargos é por indicação política, resolveram trabalhar em prol dos interesses de quem lhes indicou. 

Presenciamos, a olhos vistos, um Juíz que há muito tempo não cumpre e que personifica a lei que ele bem entende para aplicar em cada caso, e que, além disso, pune e prejudica empresas estrangeiras, quando estas se negam a desobedecer a lei brasileira vigente. Cômico se não fosse trágico e criminoso. Está difícil até saber o que ensinar nas Academias de Direito, nesses tempos sombrios.

Em 2019, tivemos a abertura de um processo por encomenda que até foi apelidado de inquérito do fim do mundo. Eu diria que o mundo acaba primeiro do que ele. Até hoje, sem solução, sem conclusão, e é igual coração de mãe, sempre cabe mais um, basta fazer parte da "encomenda". Tudo começou com a censura contra uma revista que citava a delação de um empresário que negociou com o Ministro Toffoli, mais conhecido na planilha da Odebrecht por "amigo do amigo do meu pai". 

A dobradinha Moraes e Toffoli foi segurando o serviço encomendado. Aliás, já perceberam que os magistrados do STF que estão ali para entregar encomendas, se revezam em seus devaneios jurídicos? Parece que tem uma temporada onde cada um faz o protagonismo enquanto o outro descansa na Europa. Mas quem roubou a cena e tomou conta do espetáculo, tanto em suas arbitrariedades, quanto na frequência com que elas acontecem, bem como no tempo em que elas perduram, foi "Xandão".

A principal encomenda entregue foi a eleição do condenado em três instâncias, mas precisou primeiro da ajuda do Fachin, anulando o processo já finalizado, inclusive com cumprimento de parte da pena, por causa de um CEP. Eles são cara de pau e, sim, nos fazem de palhaços, a cada freguês atendido. As fartas provas contra Lula não deixaram de existir. Elas, simplesmente, foram ignoradas numa canetada de um Juíz. 

A outra encomenda foi o teatro chinfrim de um golpe, dia 08 de janeiro de 2023, em Brasília, que tinha por motivação incriminar patriotas e gerar medo na população para que ela nunca mais fosse às ruas. E claro, criminalizar Bolsonaro, deixando-o inelegível.

Tem encomenda de todos os tamanhos e com requintes de crueldade de todos os gostos dos "sádicos" do judiciário brasileiro. A lista só aumenta. A morte do Clezão, a prisão de Filipe Martins por uma viagem que ele nunca fez e que, se tivesse feito, também não seria crime. Bom, é quase impossível explicar para alguém que não mora no Brasil o que está acontecendo por aqui, de forma que essa pessoa entenda. Um país que agora tem até "Museu da democracia" mas já ultrapassou, em muito, algumas ditaduras. 

Só lembrando que não basta ter Fachin, ex advogado do MST. Não basta ter Barroso, ex advogado de terrorista. Não basta ter Toffoli, ex advogado do PT e nem mesmo Moraes, ex advogado do PCC. Para engrossar a fila de representantes dos interesses de criminosos, chegou o Zanin, ex advogado do Lula e, para ninguém ter dúvidas de que estamos vivendo no comunismo, Dino veio tapar a grande lacuna que "faltava", como se os outros também não fossem comunistas.

Dino é aquele que sumiu com as imagens das câmeras de segurança da época que era ministro da Justiça. Tão preocupado em punir os "golpistas" que deu fim às provas. Mas o tal golpe tabajara teve Ministro do GSI servindo água mineral aos tais "golpistas" dentro das instalações dos três poderes. Afinal, missão dada, missão cumprida. Tudo indo de vento em popa na entrega de encomendas onde a lei não vale mais nada, a Constituição Federal foi rasgada e onde se acumulam centenas de brasileiros presos, condenados pela Corte Suprema, mesmo sem ter foro privilegiado, sem ter sequer individualização de penas, sem o tal devido processo legal. Fora os asilados em outros países. Uma perseguição política nunca vista nem no Regime Militar.

Bom, mas tem uma última encomenda a ser entregue. Prender o presidente que foi eleito em 2018, mesmo com a perseguição e o massacre ininterrupto da imprensa e do judiciário. Prender o presidente que passou quatro anos sendo destruído por essa mesma dobradinha imprensa e judiciário, e, ainda assim, conseguiu ser o melhor presidente do Brasil, enfrentando uma pandemia e a Guerra na Ucrânia. Prender o presidente que sempre observou e andou dentro das quatro linhas e que ousou acreditar que poderia chegar ao poder como em toda democracia saudável se chega: pelo voto da maioria. Prender o presidente que, pelas inúmeras evidências, ganhou em 2022, e que é o único que pode ganhar em 2026, tirando do páreo o candidato do sistema. Essa prisão de Bolsonaro, se ocorrer, será a maior aberração jurídica da história do mundo. Um golpe que nunca existiu sendo imputado por quem, de fato, deu um golpe, ao fazer da justiça um balcão de negócios onde a encomenda precisa ser entregue ao freguês e a lei que se dane!

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

CONTRIBUA QRCODE ADRIANA

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