Ao que parece, a era Waldez, Clécio, Randolfe e Davi, já era. Dr. Furlan iniciou uma nova forma de gestão e de fazer política.
85% de aprovação nas urnas, 65% nas pesquisas, contra 25% do rival.
De um lado, a gestão que entrega obras no prazo, mesmo com menos recursos.
Do outro, o sistema político que há décadas mantém o Amapá refém de Brasília.
A disputa que se aproxima não é apenas eleitoral — é a batalha final entre dois modelos de poder.
O tabuleiro nacional e o papel de Alcolumbre
Os recentes desdobramentos na geopolítica mundial colocaram o amapaense Davi Alcolumbre numa posição decisiva para os rumos que o Brasil tomará. Num primeiro momento, ele escolheu a covardia. Agora, ao que tudo indica, começa a ponderar — milagres que só a ameaça de aplicação da Lei Magnitsky pode provocar. Ainda assim, não consigo confiar no mínimo de sensatez e coragem vindas dele para fazer o que é correto e melhor para o país. Não é apenas Moraes que está indo para o tudo ou nada, mas todos aqueles que se sustentam politicamente sob sua proteção.
A ruptura que se aproxima
Não sabemos como essa história terminará, mas estamos diante de uma ruptura que pode abalar as bases desse sistema nefasto, responsável por grande parte do atraso do país. Talvez não haja mortos ou feridos fisicamente, mas já há quem esteja na fila para a morte financeira. Como nos filmes de caça ao tesouro, eles acreditaram ter encontrado ouro em 2022, mas agora a colheita bate à porta — e os recursos obtidos ilegalmente não serão suficientes para salvá-los.
Os dois extremos da política atual
Vivemos um momento de extremos, mas não há nada de negativo nisso: de um lado estão a mentira, o enriquecimento ilícito, o uso das instituições públicas para manipular e perseguir opositores, e a censura — única forma de manter esse lado no poder. Do outro, a verdade; a prosperidade conquistada pelo trabalho honesto; a geração de emprego e renda; o avanço da ciência e da tecnologia; o mérito; instituições públicas servindo ao povo e não a grupos políticos; e a liberdade de expressão, de imprensa e de voto, sem medo de retaliações.
A gestão que incomodou o sistema
O Amapá jamais havia visto uma gestão tão atuante quanto a da Prefeitura de Macapá, que desde o primeiro dia do mandato assumiu a missão de cuidar e servir à cidade. O resultado é visível em todas as áreas. Dr. Furlan cometeu um “erro” imperdoável para o sistema: trabalhar muito, de domingo a domingo. Sua entrega constrangeu adversários e, como ele mesmo diz, “nada vence o trabalho”. Por isso, foi reeleito com 85% dos votos válidos e lidera as pesquisas para o governo em 2026, com 65% de intenção de votos. Quem é bom para a população nunca é bom para o sistema, que passa a persegui-lo. E quem é bom para o sistema, raramente é bom para a população, que passa a ser manipulada. Essa é a gangorra que define o cenário eleitoral do próximo ano no Amapá.
A força das redes sociais e o cerco da imprensa
A força de Dr. Furlan vem não só do trabalho incansável, mas também da liberdade nas redes sociais, que lhe permitiu furar a bolha e prestar contas diretamente à população. Isso incomodou empresas de comunicação que perderam espaço e receita. Para essas, Furlan não é a melhor opção. Assim, o grosso da imprensa local está alinhado ao governo Clécio — o candidato que o sistema quer, mas que a população rejeita. Usando o aparato estatal e recursos públicos, Clécio investe pesado em propaganda disfarçada de jornalismo para manipular o eleitorado. O mesmo modus Operandi do seu mentor, Lula, na presidência do Brasil.
O contraste entre prefeitura e governo estadual
A polarização é clara: quem deseja ver no Estado a mesma transformação que vê na capital não se deixa levar por promessas ou manipulações. Escolhe com base no que já foi feito e é impossível negar. Mesmo com tentativas do governador de asfixiar financeiramente a prefeitura, parlamentares atentos já perceberam: se querem obras concluídas e no prazo, investem na gestão Furlan. A população acompanha e o nível de exigência aumentou. Clécio pode se vender como “o governador dos concursos”, mas será que é só isso que se espera de um gestor? Obras inacabadas, escândalos milionários de corrupção e má gestão estão refletidos nos 25% de intenção de votos que possui.
O sistema e seu modo de operar
Diante desse cenário, qual o modus operandi do sistema? Abastecer a grande imprensa, inventar e espalhar fake news enquanto acusa os outros de fazê-lo, censurar opositores e aparelhar órgãos públicos para campanha eleitoral. Esse é o lado que afundou o Estado, liderado por Davi Alcolumbre, que pode ser sancionado pelos EUA. Talvez ele não perceba o impacto disso, mas quem asfixia deliberadamente para se manter no poder pode acabar sendo asfixiado e perder tudo.
Por que a queda de Alcolumbre pode mudar tudo
A queda de Alcolumbre representaria a libertação do Amapá de um modelo político vil, no qual as decisões mais importantes são tomadas em Brasília e não no Estado. Negociatas em jantares da capital federal garantem privilégios a poucos enquanto 71% da população sobrevive de esmolas estatais. É um retrato próximo da Venezuela: lá existe uma elite intocável; aqui, um grupo seleto que pode até encomendar sentenças judiciais.
O cenário eleitoral está claro: ou se vota num candidato que trabalha pelo benefício coletivo ou num que governa para interesses pessoais. Na boa administração pública, as ações são pensadas para todos. Davi, Waldez, Clécio e Randolfe já estiveram em lados opostos, mas hoje são aliados inseparáveis. A queda de um será a queda de todos.
O voto que decide o futuro
O Amapá merece a gestão Furlan no governo, mas isso depende da decisão popular de romper com o ciclo vicioso que nem a BR-156 conseguiu concluir — obra símbolo do sistema, marcada por desvios e não entrega. A virada que 65% da população deseja passa por Brasília. O voto da maioria só será respeitado se mantivermos a internet livre, urnas auditáveis e voto impresso. O que está em jogo não é apenas a queda de um homem, mas o fim de uma era — que já era.
A chance histórica do Amapá
A esquerda lulista no Amapá é conivente com censura, corrupção generalizada, injustiças e perseguições políticas, e faz qualquer negócio para se manter no poder. Ao povo resta aproveitar uma oportunidade que não se repetirá: eleger a gestão que, mesmo com ataques e recursos muito menores que os estaduais, conseguiu melhorar como ninguém a cidade e a vida de quem mora em Macapá.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
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