Antigos inimigos políticos, ou não, se uniram para derrotar Bolsonaro em 2022, numa frente ampla

Olhando por todos os lados e ao meu redor, quero fazer um reconhecimento justo aos responsáveis por esse país em frangalhos, cuja economia é tocada por um tocador de guitarra e cuja justiça é liderada por um ditador. Enquanto um não sabe o que está dizendo, fazendo, sendo, o outro só sabe dobrar a aposta, como um louco inconsequente. Sem economia e sem justiça, não há sustento e segurança.

O mérito é todo da tal "frente ampla" e da Globo. Sem vocês, nada do que foi feito, se fez. Aquela frente ampla que agora, finge surpresa e abandona o barco que ela mesma projetou. Afinal, era preciso um fantoche do sistema para tirar Bolsonaro e deixar o Brasil do jeito que o globalismo e todo brasileiro canalha gosta - à deriva.  Essa frente não veio para destruir Bolsonaro que, diga-se de passagem, está mais forte do que nunca, por isso o deixaram inelegível. Ela veio para destruir o Brasil e, nesse aspecto, tem logrado êxito.

Eis que a criatura surge de uma cadeia confortável em Curitiba. Aquele que o sistema colocou e tirou do poder, precisava, agora, sair da jaula para, novamente, fazer seu papel. O ser vingativo e raivoso veio para vencer o "ódio" com o "amor" e o seu criador tratou de "salvar" a democracia, com a ditadura.

Nessa empreitada perigosa, ousada e corajosa, a cara de pau estava estampada na frente ampla. Para eles, ninguém seria tão perigoso quanto Bolsonaro no poder. Afinal, apesar de transitar bem entre canalhas, Bolsonaro provou, em três décadas, que não é um deles. A frente ampla representa muito bem o brasileiro que vive a canção "quero que você me aqueça nesse inverno, e que tudo mais vá pro inferno". Ela pensa só em como ter benefícios para si e para os seus. O país que se dane! E foi nesse embalo que ela viu e aplaudiu o criador e a criatura emergindo com força até chegar ao dia em que a Globo e os presídios de todo o Brasil, comemoraram um resultado predeterminado e anunciado. O golpe final da perigosa empreitada, numa aliança que colocou o país num trilho de trem descarrilhado, em alta velocidade e em direção ao abismo.

Assim, chegamos a 2025. A criatura não fala coisa com coisa, guiada por sua "Esbanja" encantada pelo poder e deslumbrada pela luxúria. O criador, quanto mais fora da lei vive, mais adrenalina produz, como um psicopata que se orgulha dos seus crimes. Essas três entidades, com a assessoria incontestável da Globo, são as responsáveis pelo caos que estamos vivendo.

Quem não viu ainda que o trem já caiu no abismo e que há prejuízos para todos os lados, deve ser porque está sendo "bem aquecido nesse inverno". Há aqueles que estão com o sorriso de um canto a outro da boca: os banqueiros, os que conseguem o monopólio de vários setores por serem amigos da criatura e protegidos pelo criador, e os outros países que vêem o seu forte concorrente Brasil sucumbindo por causa de uma Presidência bandida, de um Congresso omisso e de uma Corte injusta. Mas ainda existe a Globo para cantar e dançar enquanto o Titanic afunda.

O que será da frente ampla, agora? Vai pegando o seu banquinho e saindo de mansinho? Assim? Fingindo inocência? Nós sabemos o que vocês fizeram no verão de 2022. Há aqueles que subiram a rampa com o ladrão, levando-o de volta à cena dos seus crimes. O pecado da conivência e da cumplicidade, também terá suas consequências e espero, sinceramente, que não sejam poucas.

Para onde vai aquela criatura que entrou no poder se dizendo anti-sistema e foi seu maior representante, um verdadeiro fenômeno de entregas com três mandatos? A China agradece! O que será feito do criador? Do cérebro que não tem a sombra do cabelo, daquele que garantiu tudo para a criatura, para a frente ampla e para a Globo?

Enquanto isso, vamos nos virando, literalmente, sem emprego, sem renda, sem picanha, sem café e sem ovos. A grande sorte desse quarteto fantástico é que o brasileiro não desiste nunca e é, culturalmente, um povo pacífico. A sorte deles, ou azar, é que ainda tem a frente da fé, do trabalho, da família, da pátria, que ainda crê e ainda luta com as armas que tem, para ver o Brasil livre e próspero, nos trilho, não de novo,mas como nunca esteve antes. O Brasil que vai dar certo, depois de quinhentos anos de espera.

Esse povo que clama e trabalha, saberá colocar no devido lugar os responsáveis por essa falência programada, encomendada e entregue pelo governo Lula e seus aliados que agora se fingem de mortos, como se não tivessem nada a ver com isso. Uma frente ampla que causou uma destruição ampla, não por ignorância ou inocência, mas consciente e por ampla ganância. 

Não há surpresas para ninguém.Tudo que está ruim pode piorar, e os ultimos dois anos do Brasil, provam isso. Há aqueles que querem estar ao lado dos que vencem, nao importa como venceram. E há aqueles que preferem estar ao lado dos que não desistem, não importa como perderam. Há aqueles que ficarão do lado da verdade e dos interesses do país, sendo brasileiros dignos desse nome. Há os que já mancharam seus nomes e enterraram sua reputação, ao embarcarem na maior farsa eleitoral e judicial já vista no Brasil e, talvez, no mundo.

Termino com o texto da Bíblia sagrada que anseio vê-lo se cumprindo a respeito do Brasil:  "Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram nas trevas será ouvido à luz do dia, e o que vocês sussurraram aos ouvidos dentro de casa, será proclamado dos telhados". Lucas 12:2-3

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia