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Governo é quem mais causa prejuizos ao país e ameaça a soberania e a segurança energética. Ele é ótimo para a concorrência.

Enquanto o governo paralisa a exploração na Margem Equatorial, a Petrobras acumula prejuízos bilionários e o Brasil perde competitividade e soberania energética.

O impasse que custa caro

A situação da Margem Equatorial já causa revolta até em quem não é acionista da Petrobras — imagine entre os investidores da maior e mais respeitada empresa do ramo. A estatal está sendo feita de refém por entraves burocráticos e ideológicos, acumulando prejuízos que já devem estar na casa dos bilhões de reais.

De acordo com matéria do Valor Econômico divulgada hoje, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, demonstrou preocupação com as constantes negativas e exigências de ajustes do IBAMA, justamente quando o prazo do contrato da sonda designada para perfurar a área se aproxima do fim — 21 de outubro.

Somente para manter o navio posicionado, a Petrobras desembolsa R$ 4,2 milhões por dia desde 18 de agosto. Se a perfuração não começar até o prazo final, a sonda poderá ser retirada e substituída futuramente — mais tempo, mais custo e mais prejuízo.

Um governo que insiste em dar errado

O Brasil de hoje parece governado pela lógica do fracasso:

“Se pode dar errado, por que dar certo? Se pode ter prejuízo, por que dar lucro?”

O atual governo é eficiente em tomar decisões que favorecem outras nações, enquanto lança o país na dependência e na miséria, ignorando suas próprias potencialidades.

O compromisso do Lula e do IBAMA com uma agenda internacional já ultrapassa o campo ideológico — é um ato de traição aos interesses nacionais. Essa postura compromete a segurança energética, destrói oportunidades de desenvolvimento econômico e social, e prejudica principalmente a região amazônica, onde a Margem Equatorial representa uma das maiores esperanças de crescimento sustentável do país.

O custo do atraso: simulado, gasto e frustração

A Petrobras realizou um simulado de emergência que durou quatro dias e envolveu mais de 400 profissionais, embarcações, aeronaves e equipamentos de ponta. Mesmo assim, o IBAMA exigiu novos ajustes.

“Fomos pegos de surpresa no primeiro pedido de ajustes depois do simulado, que dirá no segundo”,
declarou Magda Chambriard.

A presidente espera que uma nova reunião com o órgão ambiental traga finalmente uma resposta concreta:

“Esperamos sair da reunião com tudo resolvido. A sonda está na locação e a broca apontada na direção do poço.”

Chicana política e pressão internacional

Para o ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e atual presidente da Gasmar, Allan Kardec, a Petrobras está preparada e o IBAMA apenas protelando por razões políticas:

“O IBAMA está fazendo uma chicana para atrasar a perfuração e se fortalecer durante a COP 30, usando o evento para inviabilizar a atividade com pressão internacional.”

Instituições técnicas ignoradas

O Brasil conta com órgãos altamente técnicos, como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que assessora o Ministério de Minas e Energia (MME).
A EPE considera a exploração da Margem Equatorial estratégica para a transição energética e segurança do país, justamente para evitar que o Brasil volte a ser importador de petróleo.

A própria ANP, órgão regulador e fiscalizador, também reconhece a região como prioritária, prevendo dez poços perfurados entre até 2026.

Mesmo com essa base técnica, o governo Lula insiste em frear o progresso, mantendo o país refém de decisões ideológicas e ambientalistas extremadas.

IBAMA e ONGs: uma aliança nociva

A ex-presidente do IBAMA e atual coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima declarou ser “equivocada” a expansão dos combustíveis fósseis.
Por trás desse discurso, há um elo evidente entre o IBAMA e ONGs internacionais financiadas por potências estrangeiras — que usam a pauta ambiental como instrumento de controle econômico sobre o Brasil.

Cada exigência de “ajuste” é mais dinheiro público sendo desperdiçado e mais tempo perdido — enquanto outros países avançam e enriquecem com seu petróleo.

Soberania ameaçada e miséria planejada

É hora de o povo brasileiro reagir e cobrar decisões que priorizem o interesse nacional.
Aceitar passivamente esse boicote disfarçado de “defesa do meio ambiente” é ser cúmplice de uma miséria planejada.

O Brasil caminha para se tornar importador de petróleo, o que elevará o custo da gasolina e, consequentemente, de todos os produtos, inclusive alimentos.
Uma escolha política que transforma o país em dependente e o povo em refém.

Petrobras: gigante sob interferência política

A Petrobras é uma empresa brasileira, sólida e tecnicamente capaz, mas sofre interferência direta do governo.
Sua composição acionária mostra que o poder político é dominante:

  • 37,06% – grupo de controle (governo)
  • 17,13% – investidores brasileiros
  • 45,82% – investidores estrangeiros

A questão é: até quando investidores internacionais aceitarão ver o Brasil destruindo sua “galinha dos ovos de ouro”?

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Composição acionária da Petrobras em agosto de 2025. Fonte: www.investidorpetrobras.com.br

Ações ordinárias e preferenciais: quem manda de fato

As ações ordinárias (PETR3), que garantem direito a voto, têm 50,26% sob controle do governo.
Já as ações preferenciais (PETR4), com prioridade em dividendos, estão 51,69% nas mãos de estrangeiros.

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Ações ordinárias da Petrobras. Fonte: www.investidorpetrobras.com.br

Ou seja, o governo mantém o controle político, enquanto o capital estrangeiro sustenta o peso financeiro.
Se essa relação de desconfiança continuar, os investidores podem abandonar o país, levando consigo bilhões e deixando o Brasil sem credibilidade e sem futuro energético.

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Ações preferenciais da Petrobras. Fonte: www.investidorpetrobras.com.br

Um país contra si mesmo

Enquanto o IBAMA paralisa e o governo tergiversa, a Petrobras perde R$ 4,2 milhões por dia, a Amazônia perde desenvolvimento e o Brasil perde soberania.

Com discursos idealistas e decisões submissas a pressões internacionais, o governo Lula transforma o país em dependente, frágil e submisso.
E tudo isso sob a falsa bandeira da “preservação ambiental”.

Continuar aceitando essa farsa é o mesmo que concordar com uma miséria planejada.
O Brasil tem potencial para ser potência — mas está sendo impedido por quem governa em nome de outros.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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