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 tumulto

Em conversa no whatsapp, ele teria convocado pessoas para cumprir a missão que era provocar o perfeito durante agenda.

Na manhã deste domingo (17), um episódio lamentável marcou o início da tradicional agenda do prefeito de Macapá, Dr. Furlan, que começou no Hospital da Prefeitura, na zona norte da capital. Centenas de pessoas presentes foram surpreendidas por um tumulto provocado pelo jornalista Heverson Castro, que se apresenta como editor-chefe do @PortalAmapá.

tumulto domingo

A agenda de domingo é tradição onde centenas de pessoas acompanham o prefeito nas obras e entregas.

Segundo nota de repúdio divulgada pela Prefeitura, Heverson estava acompanhado de outros dois indivíduos identificados como Marshal e Iran Fróes. O grupo interrompeu a atividade oficial, proferiu insultos contra o prefeito e ainda tentou agredi-lo fisicamente. Duas servidoras municipais que acompanhavam a agenda também foram agredidas e registraram ocorrência na Delegacia da Mulher.

“A instituição reitera que não tolera nenhum tipo de violência, intimidação ou desrespeito que dificultem o trabalho realizado diariamente em prol da população. As medidas legais cabíveis já estão sendo tomadas para assegurar que os envolvidos sejam responsabilizados e que situações como esta não aconteçam”, destacou a nota da Prefeitura.

Histórico de ataques nas redes

Heverson Castro mantém, em seu portal no Instagram, uma postura abertamente alinhada ao atual governo do Estado, liderado por Clécio Luiz, e costuma publicar ataques agressivos contra o prefeito Furlan. Suas postagens, frequentemente marcadas por acusações levianas e ofensas pessoais, extrapolam os limites do debate público e chegam a configurar assassinato de reputação.

tumulto heverton

Esse é o nível das postagens do Heverton demonstrando ódio, perseguição e tentativa de destruir a imagem do prefeito Furlan

A conduta agressiva nas redes se concretizou neste domingo. Prints de conversas em grupos de WhatsApp revelam que o jornalista planejou a ação, chegando a convocar pessoas para a “missão” de comparecer à agenda não com o objetivo de informar, mas de provocar o gestor, gerar tumulto e alimentar narrativas hostis.

Retirados pela Guarda Municipal

Heverson e seus dois acompanhantes foram contidos e retirados do local pela Guarda Municipal, sendo encaminhados para audiência de custódia.

Em quatro anos e meio de agendas públicas, marcadas por entregas, fiscalizações e contato direto com a população — consideradas uma verdadeira aula de cidadania —, esta foi a primeira vez que um episódio de violência foi registrado.

Reflexo político

A atitude do jornalista foi classificada como incompatível com a ética jornalística e repudiada por diversos segmentos da sociedade. O episódio reforça a necessidade de manter respeito ao ser humano e à democracia, mesmo diante de divergências políticas.

Ainda que o calendário eleitoral de 2026 se aproxime, especialistas alertam que atitudes antirrepublicanas e até criminosas não podem prevalecer sobre o debate democrático.

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Em visita no Hospital da Prefeitura, o senador Lucas anunciou o aporte de 12 milhões para equipá-lo depois de pronto.

Agenda seguiu com anúncios positivos

Apesar do tumulto, o prefeito deu sequência normalmente à sua agenda, acompanhado por centenas de pessoas. Entre as boas notícias anunciadas, está o aporte de R$ 12 milhões em emenda parlamentar do senador Lucas Barreto, destinados ao equipamento do Hospital da Prefeitura, cuja obra está em ritmo acelerado. Além disso, o CAPSI da zona norte já alcançou 95% de conclusão e deve ser entregue em breve.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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