
Em seu governo, Bolsonaro levou água para o Nordeste e a sua política beneficiou a maioria da população.
Não sou a única a perceber que quem faz o bem e escolhe o caminho correto geralmente é o que mais sofre. Isso acontece em todas as áreas. Pessoas que se sobrecarregam, que trabalham duro, são as primeiras a serem prejudicadas, em vez de promovidas. Quem nunca viu isso?
Desde os tempos de escola, sempre havia aquele aluno que carregava o grupo nas costas, fazia o trabalho de todos, e no final a nota era dividida igualmente. E no mercado de trabalho, poucos realmente trabalham; a maioria faz de conta, enquanto os que cumprem suas obrigações são perseguidos pelos que nada fazem.
Por que isso acontece? Porque a luz expõe as trevas. Quando alguém escolhe fazer o que é certo, não é para denunciar quem está no erro — mas acaba denunciando, mesmo sem querer. O simples ato de fazer o que é correto desmascara aqueles que não o fazem.
Lembro-me de quando fui contratada por uma pessoa pública há quase 20 anos. Ingenuamente, comparecia ao trabalho todos os dias, buscava tarefas, produzia, porque não achava justo receber sem trabalhar. Ninguém precisava me cobrar — eu já fazia o que era certo por consciência. Demorei a perceber que minha presença estava incomodando os demais contratados, que sequer apareciam para trabalhar. Minhas entregas revelavam a ausência de produtividade deles. Um deles chegou a me perguntar: “Por que você vem aqui todo dia? Não precisa.”
Fazer o que é certo é sempre um grande problema em um mundo de valores invertidos. Quem decide viver dessa forma precisa estar preparado para perseguições. A Bíblia é clara: “Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus sofrerão perseguições.” (2Tm 3:12). Só existe uma maneira de ser aceito pelo mundo: abrindo mão da piedade.
Há um sacerdócio em cada atividade que exercemos. Não importa se somos garçons ou ocupamos um cargo público. Sempre haverá duas formas de exercer a vocação: levianamente ou com responsabilidade. Aqueles que escolhem servir com responsabilidade entenderam o verdadeiro conceito de liderança: algo sacrificial, que exige renúncia.
Foi por causa de pessoas assim ao longo da história que chegamos onde estamos. E quando elas faltam, o impacto também é sentido. Viver piedosamente exige temor a Deus, consciência do certo e do errado, e disposição de pagar o preço de fazer o certo — ainda que custe a própria vida.
Jesus, após o batismo, foi levado ao deserto para ser tentado. Havia acabado de ouvir do Pai: “Este é meu Filho amado, em quem me agrado.” Saber quem somos em Deus é essencial antes de sair para qualquer missão. Sem isso, ficamos vulneráveis a elogios que são armadilhas e a acusações infundadas.
No deserto, Jesus venceu três tentações básicas: a de provisão, a de proteção e a de poder — porque sabia que tudo isso viria do Pai, e não do diabo. Somente quem sabe de onde vem sua provisão, proteção e poder é capaz de liderar de forma íntegra, buscando o bem-estar do povo e não o próprio benefício.
Dito isso, é inevitável olhar para o cenário político do Brasil e do Amapá.

O Ex-presidente escolheu confiar em Deus e acreditou na força do povo. Seu mandato foi sacrificial.
Jair Bolsonaro foi um divisor de águas porque ousou ser um político que serve ao povo e faz o que é certo. Ele lembrou ao Brasil que um cargo público deve tornar o político um servo da vontade popular. Provou que é possível chegar à presidência sem recursos milionários, sem alianças espúrias e mesmo com a grande mídia diariamente contra ele. Sobreviveu ao sistema, mesmo dentro dele, confiando apenas na provisão, proteção e poder de Deus e o apoio popular.
Sua vitória abalou as estruturas do inferno político. Enquanto muitos se curvaram a Mamon e continuam escravos do dinheiro e do poder, Bolsonaro ousou acreditar, e isso despertou uma nação. O eleitorado deixou de engolir qualquer discurso e passou a buscar candidatos que têm princípios, valores e veem a liderança como estar na linha de frente, disposto a dar a vida pelo povo.
Foi justamente essa postura que fez com que ele fosse impedido de vencer em 2022. Mas a experiência de seu governo trouxe luz a muitas mentiras e despertou milhões de brasileiros. Por isso, mesmo preso ou morto, o “estrago” que causou ao sistema é irreversível. Eis o motivo de tanto ódio.
Ser bolsonarista é, antes de tudo, acreditar que é possível ocupar cargos elevados para servir e representar o desejo da maioria. É exatamente esse “bolsonarismo” que acusam de ameaça à democracia e que querem destruir — mas para destruí-lo, terão que destruir o Brasil.
Durante anos, dizíamos que todos os políticos eram iguais. O sistema adora quando chegamos a essa conclusão e somos tomados pela incredulidade. Mas Bolsonaro provou que nem todos são iguais e isso está mudando a mentalidade do povo que agora procura os diferentes para lhe representar.

O Dr. Furlan trabalha de domingo a domingo. Apesar de perseguido, conta com amplo apoio popular e lidera as pesquisas. Foto: Junior Dantas.
No Amapá, temos também um exemplo de liderança transformadora. O Dr. Furlan, prefeito de Macapá, não é movido por ideologia, mas por pragmatismo. Ele decidiu servir ao povo e pagar o preço dessa escolha. Em menos de cinco anos, não apenas transformou os espaços da cidade, mas devolveu ao povo a autoestima e a esperança de dias melhores.
Quem diria que um cardiologista teria tanta sensibilidade para entender o coração da população? Ele lidera uma equipe extensa, que segue o seu mesmo ritmo, e consegue administrar cada detalhe com inteligência rara, planejamento e execução impecáveis. Isso incomoda os opositores, que usam sua inteligência apenas para manter o poder, não para servir.
Se ainda há esperança para o Brasil, para cada estado e para os mais de cinco mil municípios, ela passa pela escolha de líderes que sejam “bons pastores”, e não mercenários. Líderes que deem a vida pelas ovelhas, e não que as sacrifiquem para manter privilégios. O sistema está cheio de mercenários, e são eles — não o diabo — que têm vindo para matar, roubar e destruir.
Somente quando o povo escolher líderes dispostos a servir, veremos o país ser sustentado, protegido e restaurado.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
Colabore e anuncie onde você encontra conteúdo de valor.

