"O Mantra da nossa gestão é criar condições para que as pessoas possam trabalhar e melhorar de vida" Dr. Furlan. Foto: Jesiel Braga
Mal o último show terminou na noite de domingo, e já na manhã de segunda-feira o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, convocou uma coletiva de imprensa para celebrar os resultados do Macapá Verão 2025, que se consolidou como o maior festival ao ar livre e gratuito do país. A coletiva contou com a presença de secretários municipais, vereadores e representantes dos empreendedores que participaram do evento.
Durante o encontro, o prefeito fez questão de agradecer o empenho de toda a equipe da prefeitura e destacou o trabalho do vereador licenciado Caetano Bentes, à frente da Funcult, na coordenação do festival. Furlan ressaltou que o evento vai além do entretenimento: é uma oportunidade de estimular o empreendedorismo local e transformar a vida das pessoas.
“Nosso mantra é criar condições para que o povo possa trabalhar, empreender e melhorar de vida. O Macapá Verão é parte disso”, afirmou.
O prefeito de Macapá divulgou os resultados econômicos preliminares conquistados pelo festival Macapá Verão 2025, que se consolidou como o principal evento que movimenta a cultura e a economia em Macapá. Segundo estimativas do Observatório do Turismo foram movimentados mais de R$ 115 milhões na cidade.
Isso significa que para cada R$ 1 investido pela Prefeitura no Macapá Verão foram arrecadados R$ 6,92.
População fixada em Macapá e turismo aquecido
O prefeito destacou que um dos grandes objetivos do festival foi alcançado: fixar a população em Macapá durante o mês de julho, período em que historicamente a cidade ficava esvaziada.
“Por muitos anos, julho era um mês parado, difícil para o comércio. Este ano, a população escolheu ficar, recebemos 24 mil turistas, e é isso que queremos: que Macapá seja vista, reconhecida e valorizada”, disse.
Os números também impressionam: mais de 2 mil empregos temporários gerados, faturamento superior a R$ 2,8 milhões, com destaque para o Festival das Aparelhagens, que sozinho movimentou R$ 565 mil em vendas registradas na Jacy Barata, com mais de 300 empreendedores cadastrados. Além disso, os eventos esportivos arrecadaram 11 toneladas de alimentos. Para um público de aproximadamente 150 mil pessoas, o festival promoveu a cultura local, com a apresentação das Mulheres Pretas da Percussão durante o show do grupo Raça Negra.
Entre as entregas estruturais, Furlan citou o binário na Fazendinha, que solucionou problemas de trânsito durante o festival na região.
“Nosso desafio é fazer a cada ano um Macapá Verão ainda mais forte, completo e atrativo, para que as pessoas digam: eu não saio de Macapá, aqui tem tudo que eu quero”, declarou.
Empreendedores celebram resultado histórico
Representando os empreendedores, Josi Lacerda afirmou que o festival superou todas as expectativas do setor.
“Tive que comprar mais material, contratar colaboradores e até alugar mesas e cadeiras porque a demanda foi enorme. A preparação dos empreendedores, com cursos e palestras oferecidos pela prefeitura, fez toda a diferença. Pela primeira vez tivemos voz para sugerir os melhores pontos para montar nossos negócios. Os turistas ficaram encantados com a organização e com o atendimento”, contou.
Cultura valorizada e acesso democrático ao lazer
O secretário municipal de Cultura, Caetano Bentes, destacou que o Macapá Verão teve programação descentralizada, levando atividades para todos os distritos da capital, do arquipélago do Bailique até a região da Pedreira, além de impulsionar a economia criativa local.
“Foram 12 shows nacionais e mais de 300 artistas locais de todas as áreas da cultura, devidamente contratados e remunerados pela prefeitura. E o mais importante: tudo 100% gratuito, sem venda de ingressos, pulseiras ou áreas VIP. É um espaço democrático, pensado para toda a população”, afirmou.
Caetano ressaltou que o festival agora se firma no calendário oficial da cidade como um grande motor para a economia, a cultura e o turismo.
“O Macapá Verão veio para mudar o mês de julho, que antes era o mais fraco para o comércio. Agora, com a cidade cheia, turistas circulando e artistas locais valorizados, todos ganham”, completou.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
www.palavrasdeadrianagarcia.com
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