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 nanotoecnologia

Laboratório de Nanossatélites da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) sob a direção do Dr. Allan Kardec

O Maranhão está prestes a dar uma das maiores contribuições ambientais e estratégicas ao Brasil, ao alavancar uma missão espacial com foco no monitoramento da Margem Equatorial — uma ação que fortalece a proteção da Amazônia e a soberania nacional.

Em articulação conjunta, o presidente da Gasmar e cientista Allan Kardec, o deputado federal Pedro Lucas, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e o Ministério da Ciência e Tecnologia trabalham no avanço do Laboratório de Nanossatélites, uma iniciativa que permitirá a captação de um volume muito maior de imagens diárias com alta precisão, ampliando a segurança das operações ambientais e energéticas no território nacional.

nano ufma

Articulação do Pres. da Gasmar, Dr Allan Kardec, do Dep. Fed. Pedro Lucas, da UFMA e do Ministério da Ciência e Tecnologia.

“Vamos iniciar, em breve, um monitoramento inédito dos navios na Margem Equatorial, por meio de nanossatélites, para controle das rotas, identificação de eventuais derramamentos de óleo e detecção de incêndios na Amazônia”, explicou o pós-doutor em Energia Allan Kardec.

Ele acrescentou que, embora a Petrobras já possua um sistema de monitoramento com dados de uma empresa internacional e da NASA, esse serviço está sob ameaça de bloqueio devido à guerra comercial iniciada pelo presidente Donald Trump. Por isso, torna-se fundamental que o Brasil desenvolva sua própria tecnologia, autônoma e soberana.

A criação desse sistema 100% nacional garantirá o monitoramento terrestre e marítimo do país, independentemente de instabilidades geopolíticas e comerciais internacionais — fator decisivo para a segurança estratégica e ambiental do Brasil.

Além disso, o uso dos nanossatélites vai elevar o nível de segurança ambiental na exploração de petróleo na Margem Equatorial, neutralizando críticas e objeções levantadas por ambientalistas ligados a organismos internacionais, que hoje tentam barrar ou dificultar o avanço da indústria de óleo e gás na região.

nano satelite

Cientistas e acadêmicos do Maranhão têm o protagonismo na criação de tecnologias que trazem solução aos problemas da região.

A iniciativa também reforça o papel da ciência e da tecnologia como aliadas do desenvolvimento sustentável. Universidades da própria região, como a UFMA, somam suas capacidades técnicas à expertise da Petrobras, demonstrando que é possível conciliar progresso econômico com responsabilidade ambiental. O projeto é um marco que comprova: o Brasil pode ser referência mundial em preservação, sem abrir mão do crescimento.

As visões alarmistas que apontam para um suposto desastre ambiental na instalação da indústria petrolífera na Margem Equatorial estão sendo, progressivamente, desmentidas. Seja pelo exagero dos prognósticos, seja pelas soluções práticas já disponíveis.

A mais recente preocupação levantada por opositores do projeto diz respeito às ondas sísmicas e seu possível impacto na fauna marinha. No entanto, segundo o PhD em Geologia Luiz Ercilio, essa preocupação é amplamente exagerada.

“O planeta é atravessado por ondas sísmicas constantemente, causadas por milhares de terremotos diários em nossa crosta. Existem três tipos de ondas sísmicas: primárias, secundárias e superficiais. Apenas as superficiais têm potencial de causar catástrofes e são perceptíveis.

Ercilio afirma ainda que os animais marinhos e os seres humanos estão, de fato, expostos a ondas naturais de forma constante.  Além disso, navios, motores, até rabetas, produzem ruídos e são diários e constantes. "As ondas produzidas por levantamentos geofísicos são pontuais. A histeria em torno desse tipo de impacto ignora os dados científicos mais básicos”, completa.

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 Navios também causam poluição sonora no mundo e diariamente. As ondas produzidas por levantamentos geofísicos são pontuais.

Assim, dia após dia, caem por terra as narrativas alarmistas, enquanto se consolidam informações e evidências técnicas desenvolvidas por cientistas brasileiros — muitos deles nascidos e formados na própria região amazônica. Com argumentos sólidos e soluções inovadoras, como o monitoramento via nanossatélites, o Maranhão se coloca na vanguarda de uma nova era: onde o desenvolvimento econômico não é inimigo da proteção ambiental, mas sim seu aliado estratégico.

O Brasil tem, nesse momento, a chance de mostrar ao mundo que é possível crescer com responsabilidade, garantindo prosperidade ao seu povo e segurança ao seu território, sem abrir mão da preservação do maior bioma do planeta.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

www.palavrasdeadrianagarcia.com

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