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 censura

Chamam a direita de extrema para criminalizá-la e justificar que é virtude destruí-la.

Estamos vivendo um dos momentos mais sombrios da história do Brasil, em que “ser e se declarar de direita” pode custar, literalmente, a sua vida. Um espectro político está sendo exterminado com todas as letras e com a ajuda explícita do Judiciário. Essa situação, que de democrática não tem nada, também descortina uma verdade que há muito estava escondida: nunca tivemos uma direita no Brasil. Tínhamos pessoas de direita que foram manipuladas a acreditar que um grupo político de esquerda moderada era direita — e fomos feitos de palhaços todos esses anos, assistindo a um teatro macabro que é uma das causas do país estar em frangalhos hoje.

Outro detalhe importante é que a esquerda que se proclamou antissistema só chegou ao poder casando-se e submetendo-se a ele. Se ainda existem grupos de esquerda antissistema, eles não estão representados pelo atual governo. Fazer bravatas contra Trump e os Estados Unidos não é ser antissistema.

Sempre se imputou à direita a alcunha de pró-sistema, mas, na verdade, nunca foi a direita — e sim a esquerda permitida. É justamente essa esquerda que chegou ao poder com a redemocratização e que perdeu completamente a moral.

Com o advento inesperado de Bolsonaro, o que houve no Brasil foi um foco de luz sobre as trevas da ignorância em que a maioria dos brasileiros vivia há décadas — e esse foi o maior “estrago” que ele causou. Primeiro, a direita finalmente se viu representada, inclusive como verdadeira antissistema; por isso Bolsonaro foi perseguido durante o governo e encontra-se preso agora.

No momento, o jogo do sistema é justamente transformar Bolsonaro no “Bolsonaro paz e amor” que Lula se tornou em 2002 para chegar ao poder. Mas ele e sua família são irredutíveis. Por isso, em 2026, qualquer pessoa poderá ser candidata à presidência — menos “os Bolsonaros”. O sistema não permite governar quem ele não controla. E quando falo de sistema, vai muito além de comunismo, socialismo, lulismo ou petismo: envolve a Faria Lima, o globalismo, o lucro a partir da miséria de um povo e não a prosperidade advinda da produção, da liberdade e da autonomia de uma nação.

Já disse e repito: enquanto houver mundo haverá a interferência desse sistema. I João 2:16 diz: “Pois tudo o que há no mundo — o desejo da carne, o desejo dos olhos e a arrogância da vida — não provém do Pai, mas do mundo”. O “mundo”, neste sentido, não significa as pessoas — pois elas sempre foram e sempre serão alvos do amor de Deus. O “mundo” é o próprio sistema de valores, crenças e práticas contrários a Deus.

Esta semana, o presidente do Brasil disse uma frase completamente diabólica: afirmou que o mundo não pode continuar na “polarização do bem contra o mal”. Isso só será concluído pelo próprio Deus. Mas, enquanto houver mundo, haverá essa polarização — e ela só existe porque um dia Eva acreditou na maior fake news da história, na mentira da antiga serpente de que Deus é mentiroso, de que Deus não é bom e de que Ele a estava privando de um privilégio, e não protegendo-a.

A árvore do conhecimento do bem e do mal foi proibida por Deus justamente para que o homem não vivesse essa “polarização” e só conhecesse o bem. Mas, por dar ouvidos ao diabo, toda a raça humana, a partir dali, passou a conhecer o bem e o mal — e a fazer uma escolha diária sobre qual caminho seguir enquanto vive aqui na Terra.

Além de absurda, a frase do presidente revela que, para eles, o “bem” é tudo o que eles pensam, fazem e defendem; o “mal” é tudo o que quem discorda deles pensa, fala e defende. Eis a razão pela qual ele já disse várias vezes que precisa exterminar o bolsonarismo — o grupo diametralmente oposto a eles, que não apenas é de direita, mas é antissistema, e por isso incomoda muito mais do que os petistas esquerdistas: incomoda o sistema inteiro. Para acabar com a “polarização”, eles precisam exterminar um lado — e é isso que está acontecendo no Brasil, dia após dia.

Com a perseguição a Bolsonaro e aos seus apoiadores atingindo níveis absurdos, o mundo inteiro já reconhece a ditadura instalada no Brasil, com graves violações dos direitos humanos. Uma corte que foi criada para impedir abusos cometeu abusos e protege quem os cometeu também.

Só que esse avanço persecutório acabou causando um efeito contrário. Assim como a perseguição à igreja de Cristo se tornou, no passado, o principal meio de sua expansão, a perseguição à direita conservadora no mundo tornou-se o principal fator de resistência e de crescimento de uma mentalidade conservadora cristã — sem a qual as sociedades se deterioram. Eis o desespero do sistema: quanto mais arbitrariedades comete, mais desespero demonstra, porque seu grande líder, Lúcifer, já sabe do seu fim e já entendeu que o bem e o mal não são forças com poderes iguais; que o bem é invencível; e que os aparentes ganhos em algumas batalhas se transformam em maiores perdas no fim da guerra.

Não há grupo mais perseguido no mundo do que os cristãos. Coincidência ou não, o conservadorismo e a “direita proibida” têm como base os valores e princípios judaico-cristãos. Por isso tudo deixou de ser uma mera disputa política eleitoral: é a manifestação mais palpável da batalha espiritual que atravessa os séculos — a batalha pelas nações e pelos corações humanos.

Deus atrai com amor e dá ao homem a liberdade de rejeitá-lo. Enquanto o diabo odeia o livre-arbítrio humano, impõe que o homem seja seu escravo; suas iscas são principalmente o poder e o dinheiro. O diabo é um ditador disfarçado de democrático, porque mente desde sempre, disfarça e engana muitos. A Bíblia diz que ele cegou o entendimento dos incrédulos. Deus é o próprio amor que estabelece limites e não impõe; que mostra consequências sem jamais tirar liberdades. Porque liberdade é, acima de tudo, um direito fundamental — presente do Criador — e nenhuma lei pode alterá-la. Sem liberdade, não há vida!

Voltando ao início: no momento, o maior crime no Brasil é ser da direita proibida, querer viver livre, acreditar na liberdade. Brasileiros de todas as classes sociais, do mais iletrado ao mais estudado, que se autodeclaram de direita estão sendo perseguidos em todos os âmbitos — na escola, na faculdade, nos órgãos de classe, no exercício diário de suas profissões.

Para exemplificar o quanto a direita respeita a liberdade de quem pensa diferente dela: nunca houve no Brasil um presidente tão caluniado, difamado, injuriado e até violentado — com tentativa de assassinato — quanto Bolsonaro. E ele, mesmo durante a presidência, nunca fez qualquer movimento para censurar quem o ofendia, pois sabia os precedentes e o quão fácil seria tornar o Brasil insuportável, fazendo as pessoas perderem suas liberdades. Hoje, exatamente o governo, a imprensa e o Judiciário que mais o caluniaram e o prejudicaram querem regular as redes sociais — querem que a China ensine como lidar com isso. Você já pensou nisso? A “democracia” brasileira quer uma consultoria da ditadura comunista chinesa sobre como lidar com as redes sociais no Brasil. Só isso já diz tudo sobre a esquerda e sua capacidade de fazer absolutamente tudo aquilo que acusa os outros de fazer.

Ela protege traficantes, protege ladrões de aposentados, protege corruptos e assassinos, protege ditadores e até os vê como grandes heróis. Mas está usando todos os meios possíveis e impossíveis para calar quem é de direita. O mais cruel desses meios é o uso do próprio poder judiciário para isso.

Como jornalista, aprendi um pouco de lógica na faculdade. Mas, se quiser sobreviver e existir neste país, terei que abrir mão da lógica — como Miriam Leitão faz frequentemente, tentando convencer as pessoas de que pagar imposto é bom, por exemplo. O jornalismo tem como matéria-prima a informação. Fomos preparados para não apenas observar, ler e pesquisar, mas também interpretar, pois as massas não têm conhecimento suficiente para fazê-lo — ainda mais com os índices educacionais no Brasil tão baixos. Mas querem me calar; querem que eu tenha apenas o direito de concordar com eles ou de ficar em silêncio. Se fazem isso com uma jornalista, o que farão com um cidadão comum?

Calar um jornalista é tirar da sociedade o direito de ser informada, alertada, instruída e orientada. É tirar das pessoas pelo menos o direito de ouvir o contraponto. Não há jornalistas de esquerda sendo calados. Ao contrário: eles têm oportunidades infinitas para propagar o que querem, repercutir, massificar e manipular para beneficiar o sistema que os sustenta. Será que sobrará aos jornalistas de direita a prostituição com o sistema para terem o direito de exercer a profissão? Para mim, isso seria como impor a um médico que ele trabalhe apenas para abordar e não mais para salvar — seria o fim da essência da profissão.

Será que, como muitos, os comunicadores de direita restantes terão que sair do país para continuarem tendo o direito de se expressar e até de existir?

Nós, conservadores, sequer somos protegidos pelos órgãos de classe. Não gosto de Oswaldo Eustáquio, mas não posso negar sua formação jornalística, e ele deveria ter sido defendido desde o início pela Fenaj e pela Abraji. Ser jornalista de direita é como ser leproso em nossa classe. Oswaldo Eustáquio foi preso ao denunciar o escritório da esposa de Moraes defendendo clientes relacionados ao STF. Ele fez a sua parte enquanto imprensa — e foi silenciado. Hoje está exilado. Abafaram sua mensagem e, se pudessem, o emudeceriam para sempre. Talvez nunca tivéssemos chegado a esse nível de abusos se lá atrás uma informação tivesse sido motivo de investigação em busca da verdade, e não de perseguição e prisão.

Estamos em um momento crucial na história. Você que é parte da maioria oprimida pelo sistema precisa ajudar a manter o jornalismo — que hoje é uma das profissões mais perigosas para quem a leva a sério — para quem tem coragem de expressar sua opinião e de falar aquilo que eles querem que a gente esqueça. Se os poucos jornalistas de direita forem calados, a liberdade que tanto sonhamos se tornará, de vez, uma utopia, e as próximas gerações não saberão o que é nascer num país livre.

A censura não vem por causa da mentira, mas para abafar a verdade. O ódio às redes sociais também existe porque elas se tornam a memória do povo — e o povo sabe o que fizeram e disseram no verão passado; isso impacta diretamente o voto hoje. Não dá mais para fingir que não aconteceu, e não dá mais para reescrever e alterar a história. As redes tiraram o monopólio dos meios tradicionais, que sempre se sustentaram com verbas públicas, e tornaram possível mais de uma versão dos fatos. As redes são uma grande praça onde você fala com o mundo, e não apenas com amigos — eis aí o perigo. Mas elas têm sido a esperança de uma verdadeira democracia nas nações enganadas por uma mídia estatal. O sistema perdeu o controle e fará de tudo para recuperá-lo — e isso passa por calar os jornalistas de direita nas redes sociais, que ainda são os únicos meios que eles têm para fazer o seu trabalho.

Minha vida estaria tranquila se eu fosse traficante, assassina, corrupta ou ladra de idosos. Mas, como sou jornalista da direita proibida, corro sérios riscos enquanto desenvolvo meu trabalho. Há, porém, princípios e valores inegociáveis: minha carreira como cristã vale mais do que a carreira como jornalista. Quero concluí-la com a consciência limpa de que fiz o que precisava ser feito e cumpri meu chamado nesta geração.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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