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 kirk tyler

Tylor achava que precisava por fim ao "extremismo" de Kirk matando-o.  Os rotulados de extremistas nunca matam. Só morrem!

Ainda profundamente impactada pela morte brutal de Charlie Kirk, ocorrida no último dia 10 de setembro pelas mãos de um jovem de 22 anos, Tyler Robinson, quero refletir sobre aspectos importantes que podem servir de lição para pais e para a juventude.

Se você tivesse que escolher entre enterrar um Charlie ou entregar para a polícia um Tyler, o que escolheria?
É verdade que as ações dos filhos nem sempre refletem o caráter dos pais. Mas, seja por ação — ensinando verdades e valores — ou por omissão — deixando que outros moldem suas mentes — os pais são os maiores influenciadores da vida de seus filhos.

Esta tragédia envolve dois pais.
Robert Kirk viu o corpo de seu filho sem vida, imaginando tudo que ele ainda poderia ter vivido.
Matt Robinson, por outro lado, reconheceu a foto de seu filho como principal suspeito e teve que entregá-lo à polícia.
As dores são tão semelhantes quanto distintas: um pai indignado com a injustiça que tirou a vida de seu filho, e outro envergonhado e culpado pela maldade cometida pelo seu. Ambos devastados, mas por motivos opostos.

Essa atitude não causou dor apenas às famílias, mas também aos amigos e a uma juventude conservadora que tinha Kirk como exemplo — alguém que ensinava a respeitar diferenças, discutir ideias e buscar a verdade revelada em Cristo.
Tyler, agora “morto em vida”, apenas aguarda a sentença que o acompanhará pelo resto dos seus dias que devem ser curtos.

Duas vidas foram destruídas. Mas foram as escolhas de cada um que fizeram suas histórias se cruzarem naquele dia fatídico na Universidade Utah Valley.
Como esses dois jovens usavam seu tempo? No que acreditavam? Quais livros liam? Quem os influenciava? Quais eram seus sonhos e projetos de vida?

Aos 18 anos, Kirk fundou a organização Turning Point USA, cuja missão era promover ideias conservadoras entre os jovens. Para ele, era mais do que política: era uma visão de mundo, um chamado para o diálogo, resumido em sua frase célebre: “Prove que estou errado”.
Tyler, sem argumentos ou disposição para dialogar, respondeu com violência.
Acusou Kirk de intolerância e extremismo, mas foi justamente praticando o extremismo que calou a voz de quem mais estava disposto a ouvir e debater.

Kirk morreu como “extremista” que nunca foi, pelas mãos de um verdadeiro extremista que muitos insistem em não reconhecer.

 Eu não gostaria de estar na pele de pais que estão formando seus filhos em meio a um ambiente tão hostil.
As crianças e jovens estão cercados por enganos — na escola, na mídia, no sistema judiciário. O coração humano é disputado por Deus e por Satanás desde cedo. A Palavra de Deus precisa ser impressa no coração das crianças para que tenham convicção, coragem para debater e para explicar a razão da esperança que há nelas. Sem isso, serão vulneráveis ao engano e passarão a lutar contra pessoas, em vez de lutar contra ideias.

A verdade nos leva à autorresponsabilidade. O engano, à acusação.
A verdade gera arrependimento. O engano produz arrogância.

Mesmo com meus erros como mãe e a correria do dia a dia, nunca deixei de estar presente na escola, questionando o que considerava errado. Não aceitava passivamente tudo o que era imposto como verdade, quando contrariava os valores que eu cria e ensinava. Para muitos, eu era radical. Hoje, provavelmente seria chamada de extremista. Mas percebo que nunca vi um “acusado de extremismo” cometer atos extremos contra seus acusadores. É sempre o oposto.

Essa inversão de valores, essa distorção do uso das palavras, gera “Tylers” que matam “Kirks”.

A escola não é o lugar mais seguro. A faculdade não é o lugar mais seguro.
Elas não podem sequestrar a mente de seus filhos com o pretexto de educá-los.
Seus filhos precisam chegar lá com a mente moldada pela Palavra de Deus, com um alicerce firme para construir sua vida e tomar decisões corretas.
Uma família forte, presente e temente a Deus é o único caminho para formarmos mais Kirks do que Tylers.

Tudo o que um dia foi alicerce para o ser humano — família, igreja, valores judaico-cristãos — está sob ataque. Sem esses pilares, uma sociedade inevitavelmente entra em colapso.

Kirk não concluiu a faculdade porque se dedicou ao ativismo. Hoje, sua organização está presente em mais de 850 campi universitários. Ele escreveu o best-seller A Doutrina Maga em 2020, era casado e pai de duas filhas. Sua vida foi interrompida por escolher o diálogo e lutar pela liberdade de expressar sua opinião.

Já Tyler, tomado pelo ódio alimentado por mentiras repetidas, achou que estava “combatendo o extremismo” — e se tornou o próprio extremista.

Kirk viveu e morreu com a verdade de 1 Pedro 3:15-16 estampada na vida:

“Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.
Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias.”

Tyler, ao desprezar o conhecimento de Deus, é descrito em Romanos 1:28-32 — e todos que aprovam o que ele fez também se enquadram no mesmo julgamento.

“Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis. Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam.”

A semente regada com o sangue de Kirk produz vida.
O crime de Tyler, regado por engano, produz morte.

A vida e a morte estão diante de nós. Cabe a cada um escolher — e assumir as consequências ou recompensas.

Jovens como Charlie e Tyler estão por toda parte. Queira Deus que nossos filhos escolham viver baseados na verdade, mesmo que passem a vida inteira sendo acusados injustamente de extremistas. Isso é infinitamente melhor do que serem procurados pela polícia por praticarem o extremismo.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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