
Por causa do amplo apoio popular, prefeito de Macapá sofre perseguição política de quem quer se manter no poder.
Um mês atrás, transcrevi o depoimento de Make Benz na audiência pública realizada pela CREDN. Tudo me chamou a atenção, pois explica com clareza o que estamos vivendo — e o que já vivíamos desde que Bolsonaro chegou à Presidência da República, mesmo contra tudo e contra todos, apoiado apenas pelo povo e sustentado unicamente pelo respaldo popular. Isso, definitivamente, não estava no script do sistema que, há décadas ou até séculos, decide quem pode ou não pode vencer as eleições, seja através do aparelhamento de instituições que deveriam ser independentes, seja pelo apoio crucial da imprensa, que deveria apenas informar.
Uma das verdades mais assustadoras reveladas naquele depoimento foi um vídeo que mostrava o que as ONGs fazem em seus eventos e “capacitações”. Ali se via claramente uma engrenagem a serviço do globalismo, que atua contra as nações e busca dominar e escravizar a humanidade. Mais de nove mil jornalistas foram recrutados e treinados para replicar uma conduta padronizada. Suas maiores preocupações ficaram explícitas: o crescimento do populismo, das redes sociais e o descrédito da sociedade em relação às instituições. A missão era clara: destruir ou regulamentar as redes a ponto de neutralizá-las, impedindo-as de apoiar líderes populares e de expor as falhas das instituições. Uma verdadeira obsessão pela censura e pelo ódio à liberdade humana.
De fato, a internet, as redes sociais e agora até a inteligência artificial proporcionaram à população acesso a informações que antes estavam trancadas a sete chaves. Criou-se uma praça pública virtual mundial. Com isso, corruptos que antes se mantinham no poder sob a aparência de normalidade passaram a ser questionados. A resistência popular, antes inviável, tornou-se possível diante da pluralidade de vozes e do acesso direto à informação.
Hoje, as instituições estão aparelhadas. Mesmo que ainda existam servidores comprometidos, apenas quem é do espectro de esquerda chega ao topo, assume lideranças e conduz de forma política — e não mais técnica. Aqueles que tentam trabalhar de forma correta são ameaçados de morte. O sistema, não por acaso, está entranhado no crime organizado, que cumpre duas funções: financiar e comprar consciências à venda, e executar os crimes necessários para anular qualquer oposição.
Muitas dessas organizações criminosas se confundem com a própria essência de instituições fiscalizadoras ou reguladoras. Um exemplo é o IBAMA, que hoje cumpre o mesmo papel de grupos terroristas como o MST: invasão de propriedades, expulsão de produtores, destruição de bens e inviabilização do sustento. Para cada instituição “oficial”, existe um paralelo criminoso que também atua de forma oficializada. Não é coincidência termos um presidente condenado por crimes, um Ministério da Justiça que recebe a “dama do crime”, um ministro da Justiça cujo filho é advogado de criminosos, e um ministro da Suprema Corte que já foi advogado do PCC.
Diante disso, pessoas de bem — não perfeitas, mas corretas e comprometidas — tornam-se alvo. Seja por atentados, como o que vitimou Bolsonaro em 2018; por sentenças judiciais arbitrárias, como as atuais; ou pelo assassinato de reputação promovido pela imprensa a mando de quem paga mais. E, indubitavelmente, quem mais paga é o crime organizado.
Vivemos uma guerra inglória, sem previsão de fim. Qualquer pessoa que ameace o sistema, que não esteja na lista dos “escolhidos” para comandar a nação, os estados ou municípios, se torna alvo de perseguição implacável, sempre embalada em nomes sugestivos como “Operação da PF”, “Denúncia da PGR” ou, principalmente, “Notícia Exclusiva”.
Para o sistema, o populismo fabricado pela grande imprensa não representa problema. Mas o populismo orgânico, que nasce da avaliação direta do povo nas redes sociais, sem a manipulação da mídia oficial, precisa ser combatido a todo custo, sob o pretexto de que “ameaça a democracia”. O que de fato está em jogo, como o Brasil e o mundo já percebem, é a preservação do sistema e de quem deseja se perpetuar no poder.
O chamado “jeitinho brasileiro” criminoso destruiu o país. Hoje, estamos sob o comando de uma quadrilha, e muitos já perderam a esperança, optando por deixar o Brasil.
No Amapá, onde moro, um mesmo grupo se mantém no poder há mais de 40 anos. Mas eis que surge um prefeito que decidiu trabalhar de domingo a domingo. Mesmo boicotado, sem apoio da grande imprensa, ele entrega obras em todas as áreas, melhora a vida das pessoas e dá exemplo de cidadania. Refiro-me ao Dr. Antônio Furlan, recentemente alvo de manchetes que tentam destruí-lo — como a acusação de agressão a jornalista e as operações miradas em seu entorno. Não por coincidência, esses ataques seguem um padrão bem diferente do que ocorre quando os alvos são políticos de esquerda.
Quem desconhece a realidade local pode cair facilmente na narrativa da imprensa e ajudar a destruir a imagem do único político que ameaça quebrar o ciclo do atraso no Amapá. As pesquisas mostram que, mesmo sem candidatura lançada, Dr. Furlan venceria em primeiro turno contra o atual governador. Isso é suficiente para mobilizar factoides e tentativas de manchar sua reputação. Mas cada ataque tem produzido efeito contrário: o trabalho do prefeito é visível em toda parte.
Nunca antes o povo do Amapá demonstrou tanto orgulho de um político. Pessoas daqui que hoje moram em outros estados viajaram para cá apenas para reelegê-lo em 2024; moradores de cidades vizinhas transferiram seus títulos para Macapá só para votar nele. Isso seria impensável anos atrás. Enquanto os adversários acumulam décadas de escândalos, Dr. Furlan acumula reconhecimento.
O Amapá não pode permanecer refém desse mesmo grupo. O cenário que vejo hoje no estado é idêntico ao do Brasil em 2022: de um lado, poder, dinheiro e aparelhamento; do outro, um prefeito que conquistou a maioria do povo pela entrega de resultados. Todos sabem que, se houver voto transparente, ele vencerá.
A eleição de 2026 será o grande teste do Amapá. Separará os que têm preço dos que têm valor. Mostrará quem se vende por cargos e dinheiro, e quem prefere abrir mão para ver o Estado dar certo. A transformação que queremos no Amapá começa pela nossa própria transformação.
Vale lembrar: o embate entre STF e Bolsonaro começou com a indicação do diretor da PF — prerrogativa do presidente da República. O sistema não queria Ramagem, tinha outro nome definido. Hoje, Lula nomeia livremente diretores em cada estado, em clara movimentação política. Os tentáculos do sistema se posicionam estrategicamente para garantir a “lisura” das eleições de 2026.
Dr. Furlan não precisa da política para viver. Médico bem-sucedido, poderia dedicar-se apenas à medicina, desfrutar de sua família e do seu neto prestes a nascer. Ainda assim, escolheu enfrentar pressões e perseguições, tornando-se o prefeito mais bem avaliado do Brasil. Ele não precisa do poder — quem precisa dele no poder somos nós. O Amapá não pode continuar na mesmice ou regredir. Se isso acontecer, a perseguição aumentará e muitos escolherão o aeroporto como saída.
O povo, porém, quer dignidade. Quer um estado e um país que deem certo. Quer governantes que sirvam, não que usem o poder para perseguir e enriquecer. O futuro do Amapá — e do Brasil — depende dessa escolha.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
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