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Odiar política é se omitir de escolher quem vai lhe governar e arriscar a sua vida e o futuro das próximas gerações.

Então você odeia política?
Hum… vamos falar sobre isso.

Os corruptos adoram pessoas que odeiam política. Quer saber por quê?
Porque, querendo ou não, é a política que decide como gastar um terço do seu salário todos os meses. E isso sem contar os impostos indiretos, que fazem seu dinheiro valer cada vez menos.

Quando você diz que “não gosta de política”, está dando carta branca para que os políticos façam o que quiserem. Eles não roubam só você – roubam todo mundo – e a sua inércia, ou o seu ódio à política, ajuda a manter tudo como está.

Política não é suja. Nós, seres humanos, é que somos.
Se mudarmos, a política passará a trabalhar a nosso favor, não contra nós.
Sabe aquelas frases que você repete — “não tem jeito”, “não muda”? Pois é, eles amam ouvir isso. É o aval que precisam para seguir praticando a política da forma mais suja possível.

E se você pensa que não paga imposto e por isso não precisa se preocupar, está enganado. As decisões políticas:

  • definem se seu filho terá ou não escola de qualidade;
  • regulam o posto de saúde onde você é atendido;
  • determinam o preço da comida que você põe na mesa;
  • afetam o valor da passagem do ônibus que você pega;
  • mexem com o nível de desemprego e com o valor do dólar;
  • e influenciam até as relações comerciais do Brasil com outros países.

Hoje, a política está mandando até onde não deveria — ditando regras dentro das nossas casas e interferindo na forma como educamos nossos filhos.  Isso só acontece porque muita gente se omite.

Por isso, é hora de você começar a gostar de política. Sua vida está muito mais ligada a ela do que você gostaria de admitir.

Pense bem:
Você colocaria qualquer pessoa para governar sua casa?
Você entregaria seu salário para qualquer um administrar?
Você deixaria sua igreja ou sua associação nas mãos de qualquer um?

Então por que faz isso com o seu país?

A omissão de muitos gera retrocessos.
A ação de muitos gera resultados.
A decisão correta de alguns é o que gera avanços.

Em qual desses grupos você está?

As eleições estão chegando.
“Ah, mas as urnas são fraudadas…”
Então lute pela lisura das urnas!
O que você não pode é cruzar os braços e criticar quem está ao menos tentando fazer alguma coisa.

Ficar omisso agora e depois reclamar é como chorar pelo leite derramado. O direito ao voto nas mãos de um omisso é quase um direito de atrapalhar a democracia.

Aliás, vou além: o voto não deveria ser obrigatório.
Não deveríamos ter que convencer ninguém a exercer um direito que, para ela, parece um castigo.

Quando você diz que odeia política, pense bem:
É ela que pode tirar seus direitos, seu emprego e até impedir que você eduque seus filhos.

Nossa democracia dá seus últimos suspiros e, em muitos aspectos, já morreu.
E boa parte da culpa é de quem se recusa a participar.
Enquanto a maioria se omite, um grupo de corruptos e assassinos, que representa o crime organizado, vai ditando as regras.

Continue odiando política.
Eles agradecem.
E o país vai apodrecendo — com a sua conivência.

Desculpe, mas numa democracia, participar da política deveria ser um dever e uma responsabilidade de todos.
E isso deveria ser ensinado nas escolas — não política partidária, mas a política verdadeira: o debate de ideias, de leis, de ações que constroem uma sociedade mais justa, digna e capaz de se desenvolver.

Mais pessoas precisam amar a política, amar o Brasil, amar a família, amar a si mesmas e se importar com o futuro coletivo da nossa nação.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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