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humanos

Dormimos e quando acordamos, dominar e sujeitar a terra virou crime hediondo.

Vivemos um colapso essencialmente mental. O restante — ambiental, social ou econômico — é mera consequência. Enquanto se humanizam pets e agora até bonecas, o que menos importa é o ser humano. Defende-se salvar o planeta pelo não uso dos seus recursos, numa contradição direta à lógica e à ordem estabelecida pelo Criador.

Em Gênesis 1:26, Deus, ao conversar com a Trindade, determinou:
"Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre o gado, sobre toda a terra e todo o réptil que se move sobre ela."

O mandamento é claro: dominar a natureza. Não com destruição, mas com gestão, responsabilidade e sabedoria. Quando invertemos essa ordem e nos submetemos à natureza — quando ela nos ameaça, intimida ou nos limita — fracassamos na missão que nos foi dada.

Deus foi ainda mais explícito:
"E Deus os abençoou e disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que se move sobre a terra." (Gênesis 1:27-28)

O único domínio que Deus não concedeu foi sobre outros seres humanos. No entanto, o globalismo atual inverte essa ordem. Promove-se o controle do homem sobre o próprio homem, mascarado por uma agenda que, sob o pretexto de proteger o planeta, advoga pela redução populacional. O ser humano é transformado no vilão da história, culpado por existir, consumir e utilizar os recursos que lhe foram dados por direito.

Negar a centralidade do ser humano na criação é negar a única criatura que recebeu o sopro divino. Deus criou tudo pelo poder da palavra — céus, mares, animais e plantas. Mas, ao criar o homem, usou as próprias mãos e lhe deu o fôlego da vida, tornando-o alma vivente.

Esse movimento que exalta a natureza e relega o homem a um intruso que precisa ser eliminado não tem respaldo nem bíblico, nem lógico.

Falo com conhecimento de causa. Vivo na Amazônia — uma das regiões mais preservadas do mundo — onde, paradoxalmente, há fome, analfabetismo, violência, abuso infantil e tráfico humano. A floresta está intocada, mas o ser humano vive como invisível. O crime domina onde o Estado não chega, e quem tenta produzir, gerar renda e melhorar a vida é visto como criminoso ambiental.

Inverteu-se completamente a escala de valores. Proteger animais, rios e árvores tornou-se uma virtude suprema, enquanto proteger crianças, desde o ventre, é tratado como um retrocesso. Leis amparam mais quem destrói vidas do que quem planta, colhe ou pesca para sobreviver.

Ser pescador, agricultor ou minerador hoje é sinônimo de destruidor do planeta. Enquanto isso, criminosos estão protegidos, seja nas favelas, nos palácios ou nos tribunais.

Chamam de humanidade o ato de distribuir esmolas a quem poderia trabalhar com dignidade, enquanto impedem que se gere riqueza de forma honesta, dentro da ordem natural e divina. Querem compensar a miséria com discursos, fundos verdes e créditos de carbono — ilusões vendidas como soluções.

As promessas de compensação nunca chegaram, nem chegarão. São apenas mecanismos de controle, arrecadação e dominação disfarçados de virtude ambiental. Quem defende o desenvolvimento é acusado de negacionista ou destruidor da natureza.

O mais cruel é que, enquanto dizem querer deixar um planeta sustentável para as gerações futuras, matam a geração presente. É uma incoerência tão gritante que só se sustenta pela manipulação da informação, do medo e da culpa.

Pergunto: Desde quando não fazer nada na Amazônia salva o planeta? Por que é virtuoso contemplar a natureza enquanto seres humanos morrem de fome? Desde quando obedecer ao mandamento divino de dominar e sujeitar a terra se tornou crime?

Quando foi que a consciência humana passou a se sensibilizar mais com a morte de uma tartaruga do que com a morte de uma criança estrangulada?

Catástrofes sempre existiram. A diferença hoje é a velocidade da informação, que alimenta o pânico e o controle. Usam isso para nos convencer de que somos culpados por tudo.

Deus nos deu inteligência, técnica e tecnologia para mitigar danos e salvar vidas, mas jamais teremos o poder de impedir aquilo que está na ordem natural ou na soberania divina.

O mundo não acabará por causa do gado, do agronegócio ou do peixe pescado. O mundo acabará no dia e da forma que Deus determinar. Até lá, cabe-nos decidir: viveremos dominando e sujeitando a terra, como foi ordenado, ou nos tornaremos reféns de uma mentira que nos rouba a liberdade e a dignidade?

Por fim, quem se importa mais com uma árvore do que com um ser humano faminto, não é um salvador do planeta. É a pior espécie de humano — e, lamentavelmente, não está em extinção.

Adriana Garcia

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