Um mundo sem fronteiras exige novas habilidades e competências. Uma delas é saber comunicar-se nele.

O mundo pós-pandemia passou por transformações nunca vistas antes que vieram para ficar. Uma delas é o formato online de resolver tudo. Desde uma consulta médica, até uma audiência judicial. O planeta se descobriu pequeno, onde quase tudo pode ser feito entre pessoas que estão em continentes diferentes, com línguas e culturas diferentes, quando os objetivos e interesses convergem. O comércio internacional virou realidade do cidadão comum. Serviços são prestados e produtos são anunciados em nível global. Então, o que sempre foi uma necessidade percebida, se tornou urgente e inadiável. Aprender e dominar mais de um idioma. Em especial, o inglês.

Além dessa falta de fronteira em vários aspectos da vida humana, o Brasil passa por uma crise econômica e uma insegurança jurídica sem precedentes que acabam gerando no brasileiro o desejo de morar em outro lugar, que ofereça segurança e qualidade de vida para ele e sua família. Mas, para conseguir  trabalhar no exterior, aprender a língua desse país deve vir  antes do passaporte. Com isso, cresce a procura por cursos de idiomas. 

Um estudo da Preply, apontou que 44% dos brasileiros entrevistados querem aprender um novo idioma como meta em 2025. O inglês lidera as preferências  (71,8%), seguido por espanhol (38,8%), italiano (18%) e francês (16,8%). Dos 44% que desejam aprender um novo idioma, 90% deles desejam investir em aprender novas habilidades. A palavra de ordem para quem quer se desenvolver e crescer é estar disposto a aprender. 

Segundo dados do MEC, houve um aumento expressivo de 65% na busca por escolas bilÍngues para matricular os filhos. Os pais reconhecem os benefícios do ensino bilÍngue para preparar as novas gerações. Quanto mais cedo a criança tem contato com outra língua, mais facilmente ela aprende e domina, o que facilitará muito sua carreira, no futuro.

Apesar desse crescimento no interessse e na aprendizagem, especialmente do inglês, que é o idioma mais necessário, tanto para a vida acadêmica, como profissional, o Brasil amarga um índice de apenas 5% de pessoas com conhecimento da língua inglesa, sendo que, destes, menos de 1% falam fluentemente. Assim sendo, a grande maioria dos brasileiros não está preparada para as oportunidades, não apenas as que estão surgindo no Brasil, como também para as que já são realidade no ambiente virtual sem fronteiras e para uma possível imigração. A distância entre querer e fazer, precisa diminuir para que esse quadro mude, significando também o desenvolvimento pessoal e do país.

No passado, investir em um curso de inglês, era luxo e para poucos. Hoje, é uma necessidade urgente, não importa a idade, a classe social ou a área de atuação. Quem não souber se comunicar com o mundo, ficará com os resultados muito aquém daqueles que dominam a língua universal. Até para um simples prestador de serviço, que nem sonha em sair do Brasil e que desenvolve atividades no turismo, por exemplo, entender e falar inglês é imperativo. 

onlineDesde à pandemia, a busca por cursos online aumentou. Melhor custo-benefício, flexibilidade e comodidade

Fazer um curso online de Inglês tem sido uma opção para muitas pessoas, especialmente as que já estão no mercado de trabalho e que sentem essa necessidade urgente de oferecer esse diferencial ou mesmo facilitar sua atividade acadêmica ou laborativa. Geralmente, essas pessoas não encontram tempo para fazer um curso de forma presencial. Além de investir numa mensalidade com um valor bem mais acessível e economizar com transporte, o aluno também faz o curso no seu ritmo, nas horas vagas da sua agenda, assiste as aulas quantas vezes quiser e conclui no tempo que desejar. Nestes casos, a disciplina e a resignação rumo ao objetivo de dominar a língua são o maior combustível para que o aluno chegue até o final. 

É importante sempre se perguntar o porquê de querer fazer inglês. Os motivos precisam ser fortes o suficiente para manter alguém em qualquer foco. O aumento de salário, conseguir um emprego melhor, suprir a necessidade, ou mesmo realizar o sonho, de morar fora do Brasil, podem ser bons motivos. É possível que Portugal seja um dos países preferidos para brasileiros residirem, por ter um obstáculo a menos, que é a questão da língua. Viver numa cultura diferente já tem seus desafios, mas sem conseguir comunicar-se minimamente, eles ficam intransponíveis. No caso do inglês, nem precisa sair do Brasil para sentir-se incomunicável. Em muitas áreas, ele é a língua dominante e não investir nesse aprendizado, pode significar ficar incomunicável, dentro do seu próprio país.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia 

CONTRIBUA QRCODE ADRIANA

 

 

 

 

 

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