A perseverança de 40 anos que forjou uma "democracia" enquanto implatava uma ditadura.
A importância da narrativa histórica
Nós não vivemos em todas as eras, por isso é vital escrevermos e lermos a história. Conhecemos o passado do Brasil por meio dos livros escolares, mas hoje compreendemos que, embora os fatos não se alterem, a forma como são contados molda a maneira como os enxergamos e reagimos a eles.
A redemocratização e suas contradições
Sabemos que, ao longo dos 500 anos de trajetória nacional, sempre existiu uma força paralela tentando se impor – seja por meio de outras nações, seja por organismos internacionais. No entanto, minha reflexão se concentra no período da redemocratização, que tantos celebraram em 1985, marcando o fim do regime militar.
1964: golpe ou contenção?
Diante do que presenciamos atualmente, torna-se claro que a intervenção de 1964 não foi um golpe, mas uma resposta a um golpe em curso. Ainda assim, ela só foi possível com a permissão do mesmo sistema que já comandava os rumos do país à época — sistema esse que inclui veículos como a Rede Globo e suas ligações com interesses externos.
O fio da história recente
Não me proponho aqui a fazer um dossiê ou focar em todas as personalidades. Quero apenas puxar o fio da meada que explica como chegamos ao ponto atual: uma democracia que respira por aparelhos, com dia e hora marcados para seu desligamento. Sem ela, vivemos sob a tutela de uma ditadura do Judiciário, que hoje define os rumos da nação.
Eu tinha 8 anos quando comemoraram o fim do regime militar. Aquilo parecia algo bom — a solução para os problemas que o Brasil enfrentava. Só mais tarde, olhando para trás, entendi o que realmente aconteceu.
Anistia e a fundação do PT
Em 1979, a Lei da Anistia perdoou crimes cometidos por terroristas, assaltantes de bancos e outros militantes da luta armada. Em 1980, surgiu o Partido dos Trabalhadores (PT), dando base política para que os anistiados retornassem, agora pela via institucional, à disputa pelo poder. Assim, a morte da democracia começou antes mesmo de seu renascimento em 1985.
A Constituição de 1988 e seus bastidores
Para inaugurar esse novo tempo, surgiu a Constituição de 1988, redigida após os militares deixarem um país reconstruído, com foco em soberania, defesa nacional e uma educação baseada na disciplina e na hierarquia. Mas as Forças Armadas passaram a ser difamadas pelos mesmos que agora entravam pela porta da frente do Legislativo e participaram da elaboração da Carta Magna.
As digitais da esquerda na nova carta
Essa Constituição carrega as digitais de comunistas que inseriram nela cláusulas que travaram o desenvolvimento nacional — como as reservas indígenas, muitas das quais não beneficiam diretamente os povos originários, já que apenas 22% vivem nesses territórios. Entre essas digitais, está a do então deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva, que participou ativamente da Assembleia Constituinte, já que seu mandato foi de 1987 a 1991. A Carta, embora com acertos, reflete tendências socialistas e, apesar de suas limitações, ainda era um marco. Hoje, nem isso é respeitado.
O plano de longo prazo
Lula disse, em mais de uma ocasião, que teria paciência e esperaria o tempo necessário para implantar o regime comunista no Brasil. Fundador do PT e da UNE, deputado por quatro anos e candidato à Presidência por 12, ele finalmente foi eleito em 2002. E, a essa altura, seu projeto já era uma mescla entre ideologia e conivência do sistema. O anti-sistema venceu o pró-sistema. O discípulo superou o mestre.
O papel de Fernando Henrique Cardoso
E quem era o mestre? Fernando Henrique Cardoso — o socialista “moderado” que o derrotou duas vezes e pavimentou o caminho para Lula. FHC abriu o país para centenas de ONGs internacionais, criou reservas ambientais como o Parque Montanhas do Tumucumaque, no Amapá, e garantiu acesso de interesses estrangeiros sobre o território nacional. Passava tanto tempo fora do país que ganhou o apelido de “Viajando Henrique Cardoso”. E muitos ainda acreditam que ele era de direita.
Foi em seu governo que implantaram as urnas eletrônicas (1996) e aprovaram a reeleição, da qual ele mesmo se beneficiou. Privatizou empresas, algumas com efeitos positivos — como a telefonia — e outras cujos impactos negativos ainda são difíceis de dimensionar, como a venda da Vale. FHC foi o braço visível do globalismo, que precisa do comunismo para prosperar.
Globalismo, comunismo e as ONGs
O comunismo leva os países à falência, destrói valores morais e divide a sociedade. O globalismo, então, arremata o que sobra: povos enfraquecidos e riquezas exploradas em benefício de poucos.
13 ou 45: dois lados da mesma moeda
Seja votando 13 ou 45, a verdade é que um cavou a cova e o outro nos empurrou nela. Um vendeu as estatais, o outro as saqueou. Hoje, no terceiro mandato, Lula é um monstro do sistema: age como comunista, como aliado do PCC, CV, MTS, das FARC e do Hamas, e também como vassalo do globalismo — cumprindo ordens da agenda verde e de Macron. Quem criou esse monstro foram o STF e a Rede Globo.
A engenharia social nas universidades
Lula se orgulha de não ter diploma, mas seduz doutores dizendo que valoriza a educação. Analfabeto sim, mas nunca burro. De 2003 a 2014, criou 18 novas universidades federais e 173 campus. Fundou a militância universitária, que ocupou órgãos públicos, sindicatos, tribunais. Criou cotas que mais dividiram do que uniram. Uma multidão de analfabetos funcionais grata ao analfabeto presidente. Jogada de mestre.
Também foram abertas milhares de vagas em concursos públicos, transformando recém-formados em dependentes do Estado. Gerações foram moldadas com viés ideológico. As escolas tornaram-se inseguras. O conhecimento foi substituído pela militância. E mesmo assim, muitos ainda se orgulham de seus votos. Nem mensalão, nem petrolão, nem os rombos no INSS os convenceram do contrário.
O papel do centrão e de Sarney
O teatro político conta ainda com um personagem-chave: o centrão — aquele que “come pelas beiradas”, presente tanto ao lado do 13 quanto do 45. O MDB de Sarney é o retrato disso. Sarney foi senador pelo Amapá de 1991 a 2015 e criou um Estado para si. Hoje, o Amapá está no centro das atenções pela sua riqueza energética. Coincidência?
O centrão sustenta e derruba governos. É fisiológico, movido por emendas. Garante a continuidade do teatro e impede qualquer plano de nação independente.
A inversão de valores e as celebridades
Você já percebeu como muitas celebridades da política, do judiciário e da imprensa mudaram de opinião nos últimos anos? Sobre Lava Jato, liberdade de expressão, ou como interpretam a realidade? Isso tem uma razão: Bolsonaro. Finalmente, algo que de fato é "culpa" dele.
O estopim de 2018
Bolsonaro interropeu o que estava no script. Em 2018, sua vitória foi uma surpresa, uma ameaça real ao sistema. Foi o momento em que a verdadeira democracia começou a nascer. Um presidente anti-sistema, patriota, comprometido com austeridade, lucros nas estatais, equilíbrio moral, liberdade e soberania. Tudo isso sendo perseguido diariamente pela grande mídia, pelo STF, enfrentando um centrão sabotador, uma pandemia e uma guerra.
Para o sistema, ele foi um destruidor de planos. Nem sei se eles estavam em si quando dissseram: "Bolsonaro destruiu tudo que nós construímos todos esses anos". Essa era a ideia mesmo, já que o que estava em construção e já na fase de acabamento, era a destruição do país. Para o Brasil enquanto nação, as ações de Bolsonaro representaram o início de uma construção exatamente do que sempre sonhamos como povo. Um país desenvolvido, sendo uma das maiores potências no mundo e tendo seu povo livre e prosperando.
Bolsonaro e a verdadeira ruptura
Mesmo diante de tantas injustiças, Bolsonaro não pediu censura. Lutou pela liberdade, e foi aí que o sistema reagiu. A chapa Lula-Alckmin expôs o teatro das tesouras. A falsa democracia, sustentada por décadas, começou a ruir ou pelo menos, foi exposta para quem queria ver.
A morte da democracia foi lenta. Implantaram uma democracia de fachada para terminar o serviço que não conseguiram em 1964. Tudo em nome da "democracia", para que o povo não se rebelasse.
A engenharia da falsa democracia
Esse conceito virou um mantra: “somos uma democracia”. Mas o que houve foi a instrumentalização de todos os poderes — Congresso, Executivo, Judiciário, universidades, escolas, empreiteiras — para perpetuar o controle.
A resposta do sistema
Em 2022, quando poderíamos finalmente experimentar uma verdadeira democracia, o sistema inverteu a lógica. Acusaram a direita de querer instaurar uma ditadura. Lula saiu de uma prisão de luxo direto para o Palácio do Planalto, numa aliança sem precedentes. Valia até censura — "por uma boa causa", segundo uma ministra do STF.
Censura como resposta à verdade
Assim, a falsa democracia matou a verdadeira antes que ela nascesse. O Brasil passou a ter presos políticos, perseguições, exilados e censura. O STF se tornou a própria lei. A mulher de um condenado manda no Planalto. A Globo ainda engana muitos. O principal líder da oposição está inelegível sem crime algum. E as redes sociais estão censuradas. A verdade virou infração.
O aborto da democracia verdadeira
A democracia verdadeira foi abortada. A falsa, reorganizada, continua o espetáculo rasgando a Constituição, agora reconhecida como tal apenas por seus cúmplices.
A destruição do país está em curso para a implantação do regime comunista-globalista. Esse governo não erra: ele acerta no objetivo para o qual foi instalado — lançar o povo na miséria e anular qualquer possibilidade de reação.
As eleições diretas de 1989 nunca foram sinônimo de democracia plena. E muitos sabiam disso. A liberdade de expressão era defendida enquanto lhes convinha. Agora, querem calar todos que ousam questionar ou desmascarar o sistema.
Ainda não vivemos a democracia
Democracia no Brasil virou uma abstração. A crença de que vivíamos uma verdadeira democracia morreu lentamente. A verdadeira ainda nem nasceu.
Não devemos temer mudanças quando são a única forma de sobrevivermos como país e de permanecermos livres como nação. Não precisamos perpetuar instituições que nos destroem por medo de um “bicho-papão”, quando já estamos sendo devorados por feras reais.
A liberdade também tem um preço e resta saber se estamos dispostos a pagá-lo enquanto nação. A democracia é uma conquista que começa com a tomada de consciência da realidade, continua com a autorresponsabilidade e se concretiza com muita coragem.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
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