Administração e execução com responsabilidade, austeridade e compromisso com a população. Foram 21 obras entregues em 6 meses. Foto: Junior Dantas

Nesta sexta-feira (27), Macapá celebrou um marco histórico com a inauguração do Museu de Artes, Culturas e Memórias Negras. A nova instituição cultural é fruto da gestão do prefeito Dr. Furlan e está sob coordenação do Instituto Municipal de Promoção da Igualdade Racial (IMPROIR), liderado pela secretária Cristina Almeida.

A cerimônia de inauguração contou com a presença de diversas autoridades e representantes da sociedade civil, entre eles o líder religioso Pai Marcos, representante das religiões de matriz africana, a vice-reitora da Unifap, Ana Cristina Maués, e os vereadores de Macapá Bruno Igreja, Elenice, Ezequias, Luane Favacho e Gean do Nae. Também prestigiaram o evento os vereadores de Calçoene: Tião Zolhudo (presidente da câmara), Hugo Barata e Joabe Silva.

O Museu do Negro também é lei e já começa em parceria com a UNIFAP.  Lazer, cultura, turismo e conhecimento. Foto: Junior Dantas

O secretariado municipal compareceu em peso, acompanhado pela população, num momento considerado memorável para a capital amapaense. Estiveram presentes o prefeito Dr. Furlan, a primeira-dama Dra. Raíssa Furlan e o vice-prefeito Mário Neto. Esta foi a última obra entregue no primeiro semestre pela atual gestão, simbolizando um compromisso com a valorização da história e da cultura local.

Políticas públicas que vão além de uma espaço fisico, que contam e guardam a história para as futuras gerações. Foto: Junior Dantas

Mais do que um edifício, o museu representa respeito, resgate e reconhecimento da identidade negra, intrinsecamente ligada à própria história de Macapá. O espaço pretende eternizar narrativas, preservar tradições e fortalecer a memória de gerações, além de integrar a rota turística da capital como novo ponto de cultura e lazer.

Comunidade negra recebe o respeito, reconhecimento e espaço merecidos para eternnizar sua importância na história de Macapá. Foto: Junior Dantas

No seu interior, o visitante é acolhido por expressões artísticas e culturais que revelam a resistência e o talento do povo negro — nas esculturas, pinturas, culinária, religiosidade, utensílios e literatura. É um local de reconhecimento e orgulho, tanto para os negros quanto para aqueles que se dispõem a conhecer, valorizar e respeitar essa herança.

O museu é também um símbolo de política pública efetiva, financiado integralmente com recursos do tesouro municipal. Para Pai Marcos, o espaço é uma vitória há muito esperada. “Nunca vi uma gestão tão voltada para o povo. Tudo o que o prefeito Furlan realiza é necessário e significativo. Temos agora um espaço perfeito para expor nossa história, existência, fé e tradição”, declarou.

Grupo Mulheres Pretas na Percussão deu um show à parte durante a cerimônia de entrega do museu. Foto: Junior Dantas

A vice-reitora Ana Cristina Maués sublinhou a riqueza cultural do Amapá, marcada por saberes ancestrais e tradições orais. Para ela, preservar a memória é valorizar o protagonismo local. “Com a parceria da Unifap, a ciência e a tecnologia serão pontes entre inovação e memória, entre o saber acadêmico e o saber tradicional”, afirmou, agradecendo à Prefeitura pela sensibilidade em desenvolver esta proposta.

Cristina Almeida, diretora-presidente do IMPROIR, destacou que Macapá agora é vivida e desfrutada por turistas graças ao trabalho intenso da gestão municipal. Emocionada, ela homenageou sua mãe de 94 anos e reafirmou que o museu representa o sonho de muitas gerações: “O povo preto de Macapá tem história. Essa obra faz justiça e dá visibilidade à nossa contribuição”.

O museu tem uma sala de escritores negros para eternizar a voz, o sentimento e a história de um povo. Foto: Junior Dantas

O vereador Gean do Nae reconheceu a importância do museu para a história de Macapá: “Essa obra valoriza nossa cidade, transforma-a num local mais alegre, acolhedor e turístico”. Ele aproveitou para destacar o empenho da Câmara Municipal no apoio à gestão e a aprovação célere da LDO, agradecendo também o presidente Da Lua pelo esforço coletivo.

O prefeito Dr. Furlan, por sua vez, falou da origem da ideia: “Conversei com a Cristina sobre a necessidade de um museu do negro. Hoje, ele é uma realidade. Somos a quarta capital do Brasil a ter esse equipamento cultural. Tenho certeza de que será bem cuidado”. Ele destacou a escultura de J. Márcio na entrada do museu e agradeceu ainda aos vereadores de Calçoene pela visita com o objetivo de acompanhar de perto o seu modelo de gestão.

Na última entrega do semestre, Dr. Furlan fez a retrospectiva do trabalho e agradeceu o apoio da câmara de vereadores. Foto: Junior Dantas

Durante a cerimônia, o prefeito fez uma retrospectiva do primeiro semestre de 2025, com 21 entregas realizadas — todas sem comprometer o pagamento de salários ou o equilíbrio financeiro da cidade. Anunciou também o início do “Macapá Verão”, com programação especial e telões para transmissões de jogos de futebol, a partir de domingo.

A cidade está cada vez mais linda e suas obras cheias de significado trazendo pertencimento ao seu povo. Foto: Junior Dantas

Encerrando o evento, Dr. Furlan expressou gratidão e destacou o esforço coletivo da sua equipe: “Cumprimos o nosso dever. Mesmo diante de tantos desafios e de um cenário nacional difícil, entregamos resultados concretos à população”.

 O Museu do Negro de Macapá está localizado na esquina da Eliézer Levi com a Mendonça Furtado e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h.