Universidades públicas se tornaram uma encubadora de ideologia marxista e governo PT bateu recorde na criação delas.
“O presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores são responsáveis por avanços históricos na educação superior do Brasil. Os números impressionam: entre 2003 e 2014, foram construídas 18 novas universidades e 173 novos campi universitários (“campi” é o plural de “campus”). O recorde é hoje reconhecido por universidades do mundo inteiro, que concederam ao presidente Lula 39 diplomas Doctor Honoris Causa. Um deles foi entregue ao petista pela Universidade do Estado de Alagoas (Uneal), em 2017. Esses diplomas reconhecem o presidente como “doutor”, título que expressa grande capacidade intelectual e acadêmica.”
(Trecho extraído de matéria publicada no site www.dessemodo.com.br, em 17 de junho de 2024)
Com base nessa introdução, é possível iniciar uma análise crítica dos resultados práticos desses investimentos e compreender os prejuízos que também atingiram o país nesse processo. No caso do Brasil, percebe-se que a qualidade do serviço público não está necessariamente ligada à quantidade de recursos investidos. Se isso bastasse, a educação e a saúde seriam, sem dúvida, exemplos mundiais — já que são duas das áreas que mais recebem verbas públicas.
Contudo, a realidade brasileira é marcada por uma crise moral e pela naturalização da corrupção. Escândalos envolvendo desvio de verbas e superfaturamentos são recorrentes, comprometendo a correta aplicação dos recursos e, consequentemente, a qualidade dos serviços.
Sem pluralidade de ideias tornou-se uma imposição de visão de mundo única, condenando quem não se submete.
Resultados práticos da educação na era Lula
Durante os governos do presidente que possui formação técnica de nível médio pelo SENAI, houve uma ampliação sem precedentes do número de universidades públicas. Esse feito lhe deu vários diplomas de Doctor Honoris Causa. Realmente, de burro ele não tem nada. Mas isso não tem relação com a valorização da educação. A questão que se impõe é: o que, de fato, esse modelo educacional trouxe de benéfico ao país?
Os dados mostram que, em 2024, a taxa de analfabetismo entre brasileiros com 15 anos ou mais era de 5,3%, o que representa cerca de 9,1 milhões de pessoas. Ainda mais alarmante é o analfabetismo funcional, que atinge 29% da população — ou seja, pessoas incapazes de interpretar textos simples e realizar operações básicas no quotidiano.
Esses números mostram que o aumento no número de instituições e nos investimentos na área não resolveu problemas estruturais da educação brasileira. A proliferação de universidades não se traduziu em avanços significativos na qualidade da aprendizagem e muito menos na formação de profissionais preparados para o mercado de trabalho. Por falar nisso, o mercado virou inimigo e nem ele tem para absorver essa mão de obra. Mas isso é uma questão de economia que deriva da ideologia. Voltemos à educação.
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Militância versus ensino
Outro ponto preocupante é a crescente politização do ambiente acadêmico. Em muitos cursos, especialmente nas áreas de humanas, o ensino cede lugar à militância ideológica. O ambiente universitário, que deveria ser espaço de pluralidade e debate crítico, torna-se, em alguns casos, uma extensão de movimentos políticos organizados e a imposição de uma única visão de mundo.
Essa inversão de prioridades contribui para a formação de indivíduos mais engajados em pautas ideológicas do que preparados tecnicamente ou academicamente. A crítica não é à liberdade de pensamento, mas à falta de equilíbrio e ao desrespeito ao contraditório.
Estrutura precária e conteúdo questionável
A precariedade estrutural das universidades públicas também reflete o abandono de prioridades básicas. Muitos prédios estão sucateados e o ambiente, ao invés de inspirar conhecimento e pesquisa, transmite abandono e negligência. Parafraseando a bíblia, as paredes falam do que a mente está cheia: imagens obcenas, palavras de baixo calão e desejo expresso de morte a quem pensa diferente.
O conteúdo curricular, muitas vezes, segue tendências ideológicas em detrimento de uma formação sólida e técnica. A proliferação de jargões e termos desconexos da realidade — como o uso da linguagem neutra por autoridades acadêmicas — revela mais um sintoma de um ambiente que prioriza bandeiras ideológicas em vez de conhecimento prático. Já presenciei uma vice-reitora de uma universidade pública saudar o público com todos, todas e "todes". Verdadeiramente, Lula conseguiu receber o título de doutor sem ter estudado gramática e emburrecer aqueles que estudaram. Há coisas que só ele mesmo consegue.
Aparelhamento e distorções ideológicas
A formação universitária, infelizmente, tem servido como trampolim para o aparelhamento de instituições públicas e órgãos de classe. Nenhuma profissão parece escapar a esse viés ideológico, nem mesmo a medicina. Durante a pandemia, por exemplo, muitos profissionais criminalizaram opções de tratamento precoce por motivos mais políticos do que científicos. A ciência, nesse contexto, passou a ser instrumentalizada por interesses externos, em detrimento da busca pela verdade e pela cura.
Outros exemplos incluem economistas defendendo teorias absurdas sobre impostos, egressos das universidades negando evidências empíricas óbvias, e a relativização de conceitos fundamentais como hierarquia, responsabilidade pessoal e até mesmo a biologia básica. Que tipo de profissional o mercado recebeu? Gente confusa, rebelde sem causa, emocionalmente frágil e fisicamente preguiçosa. A impressão é de que quem consegue sair da faculdade sem fazer parte dessa estatística vira empreendedor, "capitalista" e sofre assassinato de reputação.
A gramática foi assassinada até dentro das academias. O que esperar dos profissionais que são recepcionados assim?
Diploma sem conteúdo, sociedade sem rumo
O problema maior, no entanto, é que muitos estudantes saem da universidade com um diploma na mão, mas sem o preparo necessário para o mercado de trabalho ou para uma vida cidadã responsável. Em vez de contribuir com soluções, acabam reproduzindo os problemas que juravam combater. A vitimização, a transferência de culpa e a crença cega no Estado como único redentor substituem o esforço, a meritocracia e a responsabilidade pessoal.
Defender o aborto em nome da liberdade, enquanto se milita pela proteção das tartarugas ou da floresta, é mais uma demonstração da profunda inversão de valores promovida em muitos espaços acadêmicos. Pior ainda é acreditar que pagar imposto para “salvar o planeta” é um gesto de inteligência — ignorando a dura realidade de um povo que luta diariamente para sobreviver.
Universidades ou incubadoras ideológicas?
As universidades públicas, ao invés de formarem profissionais qualificados e cidadãos conscientes, têm-se tornado, em muitos casos, centros de reprodução ideológica, onde o amor ao país, a moralidade e o senso comum são vistos como atrasos ou opressões.
Esse cenário é preocupante. Afinal, quando o conhecimento serve mais para aprisionar do que para libertar, o que se constrói não é uma sociedade melhor, mas uma geração alienada — que, em nome do “progresso”, abdica da razão, da responsabilidade e da liberdade.
Investir em educação é essencial, mas é preciso refletir: qual educação? Para quê? E com que finalidade? Quem mais investiu, teve muito lucro pessoal. Conseguiu doutrinar uma massa que aplaude o erro, condena o certo e segue fazendo estrago por onde passa. Se esse era o plano, a missão de Lula foi muito bem cumprida. Nas últimas décadas, o diploma de uma universidade pública no Brasil, na maioria dos casos, significa muita coisa, menos ter recebido informação, conhecimento útil para salvar a si mesmo e contribuir com o engrandecimento da nação. Pagamos caro para que gerações inteiras de brasileiros aprendessem a lutar entre si e contra o Brasil. A sociedade atual é o reflexo disso. Há uma multidão de pais arrependidos por terem colocado seus filhos nessas "obras do PT". Melhor que elas não tivessem sido criadas. Game Over!
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
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