cnews 2506 banner 500x100px
cnews 2506 banner 500x100px

 turma atraso

Dr. Furlan segue liderando todas as pesquisas ao governo, e vence em primeiro turno, mesmo sem anunciar candidatura.

Se o Brasil hoje ocupa o centro das atenções do mundo, o Amapá está no centro das atenções do Brasil. Não porque Davi Alcolumbre preside o Senado, mas pelas riquezas que o Estado possui e que podem transformá-lo em um dos mais desenvolvidos do país em poucas décadas. A margem equatorial e a exploração do petróleo, agora em curso após vencer resistências ambientais, reforçam ainda mais esse potencial.

A escolha de Alcolumbre para presidir a Câmara Alta não foi por acaso. Ele acumula processos de corrupção no STF e jamais colocaria em votação um impeachment de ministro. Seu controle sobre o Amapá não vem de apoio popular — sua reeleição foi rejeitada por grande parte da população —, mas da influência que construiu por meio de práticas típicas de regimes autoritários: monopólios, compra de apoios, chantagens e perseguição a adversários.

Após três décadas de articulações, Alcolumbre consolidou-se como líder do chamado “grupo do atraso”, formado também por Clécio (8 anos prefeito de Macapá e atual governador, eleito com seu apoio), Waldez (16 anos governador, indicado por Alcolumbre a ministro de Lula) e Randolfe (16 anos de Senado, hoje sustentáculo de Lula e de Moraes no STF). Esse grupo teve tempo, recursos e oportunidades de sobra para transformar o Amapá, mas não o fez. Pelo contrário: perpetua-se no poder, agora de olho nos royalties do petróleo, enquanto a população segue sem a BR-156 concluída e sem avanços estruturais. 

No plano nacional, Lula está nas mãos de Alcolumbre, que sustenta Moraes. Com isso, Alcolumbre tem poder descomunal em todos os poderes e órgãos públicos de controle social e de poder de polícia no Brasil, usando-os para manter-se onde está e eliminar qualquer forma de oposição. Esse trio, com essas práticas, trava a economia do país com as sanções do tarifaço imposto pelos EUA e insegurança jurídica, mergulhando o Brasil no risco de se tornar a maior ditadura das Américas. Um projeto que realiza o antigo sonho de Lula: manter um povo pobre, dependente, submisso e manipulado por um judiciário aparelhado e uma mídia bem paga.

O Brasil já vive a realidade de um narco-Estado. Fingimos normalidade, mas a única chance de romper esse ciclo pode vir de fora. Os EUA, por seus próprios interesses estratégicos, não querem o avanço da China sobre a América do Sul e já atuam para que o Brasil permaneça democrático e, finalmente, seja desenvolvido.

Estamos diante de um divisor de águas. O país nunca mais será como antes: ou afunda de vez, ou renasce. Por isso, a mobilização popular neste 7 de setembro é crucial. O Brasil precisa mostrar que não compactua com esse trio que se diz democrático, mas age como ditadura.

No Amapá, o domínio de Alcolumbre se estende às câmaras municipais, ao empresariado, às instituições públicas. O clima é de medo. Quem sustenta Moraes, absorve o mesmo espírito autoritário. O Estado mais promissor do Brasil se vê refém de uma oligarquia que reprime, controla e manipula.

Mas, em 2020, surgiu uma ruptura inesperada: Dr. Furlan venceu as eleições para prefeito de Macapá, derrotando o irmão de Alcolumbre. Desde então, vem entregando resultados concretos, conquistando a confiança da população e formando um novo grupo político. Sua gestão transformou a capital, e em 2022, Rayssa Furlan quase retirou do próprio Alcolumbre sua vaga no Senado.

Apesar da perseguição, Furlan foi reeleito em 2024 com 85% dos votos válidos, um fenômeno eleitoral inédito. Diante disso, o grupo de Alcolumbre passou a usar a Câmara de Vereadores como trincheira de oposição, articulando ataques sistemáticos à sua gestão e travando recursos de parlamentares, asfixiando a prefeitura, financeiramente. Vereadores que se aliam ao prefeito, sofrem retaliação e alguns podem até perder o mandato.

Recentes episódios — como acusações forjadas, processos de cassação e espetáculos midiáticos até com repercussão nacional — demonstram a tentativa de destruir sua reputação e inviabilizar sua candidatura em 2026. O roteiro repete o que foi feito contra Bolsonaro: impedir que a escolha do povo prevaleça.

O povo, no entanto, sabe reconhecer quem trabalha. Dr. Furlan se tornou símbolo de uma política diferente, baseada em resultados, proximidade e respeito. Essa postura rompeu com o ciclo de atraso e abriu caminho para um novo modelo de governar. Se consolidar esse ativo político, não só será eleito governador, como também abrirá espaço para uma nova geração de líderes comprometidos com o Amapá. Essa possibilildade é uma grande ameaça ao grupo do atraso que usará todos os meios para impedir que isso aconteça, pois será o início da liberdade de um povo e destravará, de verdade, o desenvolvimento do Estado do Amapá.

A população rejeita não apenas pessoas, mas todo um modelo que mergulhou o Estado na miséria. Quer liberdade, dignidade e oportunidades — não mais viver refém de um governo paternalista e de benefícios mínimos. Quer desenvolvimento real, emprego, saneamento, qualidade de vida e não suporta mais ver parentes e amigos indo embora para o sul do país em busca do que não encontra aqui.

Hoje, Macapá já é exemplo de que é possível governar diferente. E quem experimentou dignidade não aceita mais voltar atrás. A população dessa o mesmo no Estado também. O cavalo selado passa uma vez, e ele está passando agora.

Quando manchetes tentarem denegrir o nome do prefeito de Macapá, é preciso lembrar: Dr. Furlan é hoje a maior ameaça à oligarquia de Alcolumbre. E, com apoio popular crescente, está cada vez mais próximo de se tornar o governador que vai libertar o Amapá do jugo do atraso.

O Brasil inteiro espera a queda de Alcolumbre, e o Amapá, ao lado de Furlan, anseia pelo mesmo: respirar, enfim, o ar da liberdade.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

Colabore e anuncie onde você encontra conteúdo de valor

 qrcode adriana

prefeitura_macapa_2