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 camisa amapa

Campanha antecipada da turma do atraso mostra a hipocrisia estampada na camisa.

Denúncia de abuso de poder e campanha antecipada

Esta semana, o partido Cidadania denunciou o governador do Amapá, Clécio Luís, por abuso de poder econômico e campanha antecipada.
Entre as acusações encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral, estão o abuso de poder político, o uso indevido dos meios de comunicação e a violação das normas eleitorais — o que configuraria crime de campanha antecipada.

O partido também protocolou uma representação junto ao Procurador-Geral de Justiça do Amapá (MP/AP), pedindo a investigação de ato de improbidade administrativa e desvio de finalidade no uso de recursos públicos destinados à publicidade institucional.

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais, e o governador reagiu exonerando o secretário adjunto de Comunicação, Juan de Sousa Monteiro.
Pelo andar da carruagem, deu ruim — e parece que essas camisas precisarão ficar no fundo da gaveta até o período eleitoral.

Campanha antecipada e falta de gestão

Clécio tem se mostrado muito afoito quando o assunto é fazer campanha e usar recursos públicos para benefício político.
O único caminho que ele ainda não encontrou é o da administração responsável, da entrega das obras prometidas, o caminho das soluções.

Erros sucessivos, como deixar os atletas do Amapá sem passagens para os Jogos Escolares Brasileiros, provocaram críticas até mesmo de aliados.
E, claro, a culpa nunca é de Clécio — é sempre de seus secretários.
Como se não fosse ele o líder, o único capaz de colocar e tirar quem quiser.
A menos que ele não seja, de fato, o verdadeiro líder — e sim apenas um testa de ferro que não decide absolutamente nada.

O preço da sede de poder

Esse é o preço de quem quer ganhar eleição a qualquer custo, amarrado a acordos que acabam sendo pagos pela própria população.
O Estado segue desgovernado, ineficiente e em crise, com problemas em todas as áreas.
A única coisa que não falta é dinheiro para propaganda, usada para abafar problemas impossíveis de esconder e enaltecer aquela política brega e antiga — a que se orgulha de distribuir cestas básicas quando deveria estar gerando trabalho e renda.

O desespero diante de Furlan

Com o desespero diante da crescente popularidade do Dr. Furlan, resultado de um trabalho incansável e visível em toda a capital, Clécio aposta em pesquisas encomendadas — aquelas mesmas que o companheiro Lula tanto aprecia, e que dizem o que os ouvidos querem ouvir, mas não refletem a realidade.

Outra aposta é na opressão, manipulação e perseguição de contratados e até servidores concursados, que sequer podem curtir uma postagem do prefeito nas redes sociais sem sofrer retaliação.

Se o Brasil não é para amadores, o Amapá é menos ainda.
Aqui, as práticas nefastas se agravam e se normalizam, minando a esperança de uma verdadeira mudança.
Mas havia uma pedra no caminho — e ela não era pequena: o prefeitão.

Furlan e o trabalho que fala por si

Dr. Furlan não se destacou pelo tamanho, mas pelo trabalho dedicado à população.
Ao valorizar a cidade e as pessoas, ele fez com que os amapaenses passassem a se valorizar também.
Hoje, muitos não aceitam menos do que ele no governo em 2026.

Por isso, o grupo que tem a máquina na mão acredita que precisa começar cedo a campanha e pressionar, para não perder espaço.
Ainda mais diante da possível exploração do petróleo e da corrida pelos royalties, que tanto os encantam.

A população já percebeu que o Estado só será verdadeiramente beneficiado se o cofre estiver em boas mãos — e, para muitos, essas mãos são as do prefeito Dr. Furlan, que, com um orçamento infinitamente menor e sem apoio do governo estadual, já entregou 192 obras, além de asfalto e passarelas.

Discurso vazio e marketing enganoso

Estamos diante de um discurso pueril e vazio, vindo de quem nada fez pelo Amapá em 30 anos, contrastando com uma política prática e inédita.
A população está vendo quem realmente cuida dela, quem se importa de verdade e quem não precisa vestir uma roupa com slogan para provar isso.

Além de precipitada, a campanha de Clécio não condiz com a sua prática — especialmente porque o grupo político ao qual pertence é o mesmo que governou o Estado por décadas.
Há muita gente vestindo a camisa do Amapá que nunca fez nada para mudar a vida das pessoas.
O único sentimento que esse movimento desperta é repulsa.

O povo não precisa de um gestor que veste uma camiseta com o nome do Estado.
Isso não muda a dura realidade de um lugar onde 73% vivem de benefícios sociais, onde há o maior índice de inadimplência do Brasil, e onde faltam saneamento, saúde e educação.
A lista do que falta é enorme — e vestir uma camisa não resolve nada, apenas revolta ainda mais o eleitorado.

A verdade não cabe em slogans

Essa experiência só prova que o marketing político não pode ser descolado da verdade.
Caso contrário, o efeito é sempre o oposto.
As redes sociais são hoje a memória que o povo não tinha ontem, e o Google leva qualquer um à informação real.
O golpe está aí — cai quem é preguiçoso e não quer pesquisar.

É claro que todos nós, moradores do Estado, vestimos a camisa do Amapá no sentido de desejar e lutar por um futuro melhor.
Mas a maioria não quer vestir a camisa da campanha de Clécio, nem ser confundida com quem apoia esse tipo de projeto.
Pelo contrário — quem rejeita esse slogan sabe muito bem de onde ele vem e quanto esse grupo político deve ao povo amapaense.

Perguntas que o Amapá precisa responder

A menos que o termo vestir a camisa tenha ganhado outro significado, é preciso responder a perguntas que não calam:

  • Não concluir a BR-156, que liga Macapá ao Oiapoque e é a obra mais antiga do Brasil, com quase 100 anos, é vestir a camisa do Amapá?
  • Não concluir a ponte de 406 metros que ligaria o Amapá ao Pará, rompendo nosso isolamento, é vestir a camisa do Amapá?
  • Patrocinar escolas de samba no Rio de Janeiro com milhões de reais em dinheiro público é vestir a camisa do Amapá?
  • Investir mais em comunicação do que em segurança pública é vestir a camisa do Amapá?
  • Privatizar a saúde para beneficiar aliados, sem melhorar a assistência, é vestir a camisa do Amapá?
  • Desviar verbas de obras, de merenda escolar e de tantas outras que somem do mapa é vestir a camisa do Amapá?
  • Receber tantas emendas e não dar transparência ao uso dos recursos é vestir a camisa do Amapá?
  • Governar um Estado sem perspectivas, de onde jovens fogem em busca de trabalho, é vestir a camisa do Amapá?
  • Governar o Estado mais violento do país é vestir a camisa do Amapá?

A hipocrisia de quem veste a camisa para explorar e sugar o Amapá

Alguma coisa está errada.
Porque, se tudo isso for vestir a camisa do Amapá — eu não visto.

Não vestir essa camisa é, justamente, se importar com o Amapá.
Chega de hipocrisia!

Há uma massa de miseráveis fruto da má administração de vocês, mas eles não são cegos nem burros.
São famintos — e podem até comer o que vem na cesta, mas não engolem mais os slogans coloridos das suas camisas, cartazes e adesivos.

Muitos já entenderam: a fome nunca será amenizada por quem diz vestir a camisa do Amapá, mas vive de enganar o povo que diz representar.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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